Conselho de Moda Britânico desincentiva uso de pele animal
Estilistas optaram por moda mais consciente para a nova temporada. Confira!
atualizado
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E viva a sustentabilidade! O British Fashion Council (Conselho de Moda Britânico) declarou nessa sexta-feira (7/9) que, nesta temporada, a Semana de Moda de Londres, de forma geral, não terá peças de pele de origem animal.
Em outros países, Michael Kors, Ralph Lauren, Versace e Gucci já aderiram à medida e a última novidade apareceu na passarela de abertura da New York Fashion Week, na quarta (5). Tom Ford investiu em bolsas, casacos e acessórios que imitam couro de crocodilo.
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A semana como um todo será fur free. A presidente do conselho, Caroline Rush, revelou que a ideia não é proibir o uso de pele, e sim incentivar uma alternativa, em prol da moda mais consciente.
Entre as marcas que desfilam no London Fashion Week, a Burberry tem sido alvo constante de protestos e, recentemente, causou polêmica quando demonstrou uma preocupação maior com o status da label do que com o meio ambiente.
A grife queimou milhões em sobras de estoque sob o argumento de proteger o nome. A intenção era evitar que peças de coleções passadas fossem vendidas a preços acessíveis ou reutilizadas por outros estilistas. Afinal, isso diminuiria o valor da marca dentro do mercado.
Agora, após muitas críticas e há poucos dias da estreia de Riccardo Tisci como diretor criativo, a Burberry aderiu ao movimento fur free e anunciou que adotará novas medidas para evitar a sobra. Pretende, por exemplo, lançar coleções-cápsula e diminuir a quantidade de peças produzidas.
Do lado de fora dos desfiles, a Burberry era alvo constante de protestos pelo fim do uso de pele nas coleções. O desfile de outono/inverno 2018, na temporada passada, foi marcado por manifestações.
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Colaborou Hebert Madeira