Conheça o nose cuff, acessório de nariz que é a cara do Carnaval
Peça metálica posicionada entre os olhos é o truque de styling que você precisa para dar uma pegada fashionista a sua fantasia
atualizado
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O glitter está para o Carnaval assim como as uvas-passas estão para o Natal: pode até ser uma tradição, mas nem todo mundo gosta. Se você é dessa turma, não há motivo para abrir mão daquele brilho extra nas produções da folia. Os nose cuffs, ou “pinchings” como têm sido chamados no Brasil, são a chave para você incluir um ponto de luz no visual e ainda ficar antenada nas tendências mais quentes do universo fashion.
Vem comigo saber mais!
De origem Celta, o nose cuff é uma espécie de anel metálico posicionado entre os olhos. Nomes como Erykah Badu e FKA Twigs já exibiram a peça em ensaios, shows e até no Met Gala. No Brasil, o acessório virou febre entre as celebridades.
Sucesso no Brasil
Difundido nas terras tupiniquins pelo joalheiro Julio Freire, especialista no item desde 2017, o pinching, como foi apelidado pelo artesão, já foi visto nas personagens Érica, da novela Amor de Mãe, e Dalila, de Órfãos da Terra. Também figurou em looks de Agatha Moreira, Ludmilla, Jennifer Nascimento e Pabllo Vittar.
Designers nacionais
O pequeno adorno até parece um piercing, mas não são necessários furos nem pressão para fixá-lo no osso nasal. O nose cuff é pregado com cola para cílios postiços ou soluções que não agridem a pele, permitindo sua fácil remoção após o uso.
Freire alega ser o precursor do acessório no Brasil e já criou 23 modelos da peça, em prata e ouro, mas há outros designers que trabalham com as placas de metal para nariz.
Ingrid Rizzieri, da marca Entrecubos, criou seu primeiro nose cuff há três anos. “Eu via aqueles óculos sem armação, com hastes apenas laterais, e achava que deixava um desenho tão bonito no nariz”, contou ao UOL, sobre a inspiração para o item.
Inicialmente, a designer desenvolvia as peças com resina e madeira, mas, após um estudo sobre joalheria, investiu em instrumentos que possibilitassem a confecção do artigo em metais. As dificuldades na idealização do acessório, no entanto, não pararam por aí.
Ingrid teve que achar uma forma de adequar o nose cuff a looks casuais, no intuito de tornar a peça mais versátil para o dia a dia. Diferentemente de Julio Freire, a artista preferiu apostar na pressão para fixar os brincos de nariz, sem deixar a cola de lado, já que as pessoas podem esquecer que estão com o acessório e derrubá-lo no chão ao passar a mão no rosto.
“Tive que entender os diferentes formatos de nariz e como essa joia se encaixaria neles. Por isso, fui atrás de livros sobre cirurgia plástica e de maquiagem mais tradicional para conhecer os tipos de rosto. Ela não pode ter muitas texturas, para não machucar a pele, e precisa apresentar bom caimento na região central do rosto”, explica.
A designer prefere desenvolver suas criações com base no formato de cada rosto, mas isso não impede que o cliente compre on-line. “Consigo atender gente de todo o país porque posso fazer a joia a partir de fotos frontais e de perfil”, diz.
Embora ela defenda que o objeto deixe o rosto feminino, nada impede que homens invistam no item. Grande parte das vendas de Julio Freire, inclusive, são direcionadas ao público masculino, de todos os estilos e idades. Até mesmo crianças estão embarcando na onda dos “pinchings“.
Confira:
E aí, curtiu?
Colaborou Danillo Costa