Confira os destaques do último dia de desfiles no Minas Trend
Com lineup formado por mulheres, as apresentações reuniram tendências vistas nas passarelas internacionais e também no SPFWN46
atualizado
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O Minas Trend chegou ao último dia de desfiles nessa terça-feira (30/10). Para fechar as passarelas da edição, Patrícia Motta, Denise Valadares, Chris Gontijo e Letícia Manzan criaram coleções cheias de personalidade e características marcantes.
Entre as tendências, estão o laranja e o verde, cores que também foram apostas nos desfiles internacionais. Outros destaques foram o western – pegada que apareceu com força no São Paulo Fashion Week –, inspirações de décadas passadas e a delicadeza de bordados e pedrarias.
Vem comigo!
Denise Valadares
Pela primeira vez nas passarelas do evento, a designer Denise Valadares trouxe a moda bordada que já virou sua marca. Flores, figuras geométricas e artes abstratas voltam a colorir as criações da etiqueta, lançada em 2015. Desta vez, a inspiração vem do western e do folk, tendências que bombaram no São Paulo Fashion Week N46.
Sem deixar de lado o toque street que compõe seu DNA, ela incorpora novos tons à paleta tradicional da coleção. Rosé e off-white se juntam ao preto, branco, cinza e jeans. As peças foram pensadas para o dia e a noite, do shape justo ao oversized, tudo com matéria-prima sustentável e produzida nacionalmente.
Manzan
No desfile da Manzan, a ideia foi apresentar peças que mesclam a casualidade com o luxo. Os materiais escolhidos representaram bem isso. Pedrarias, lãs e couros construíram um universo sofisticado e delicado. Já o moletom e o nylon criaram o lado mais descolado da coleção.
A marca investiu em sobreposições, brilhos e transparência, com direito a cores fortes, como o laranja e o verde-neon. A inspiração da estilista Letícia Manzan veio da estética parisiense, além de flores e alamedas do século 16.
Patrícia Motta
Azul, verde, vermelho, cinza e preto formam a aurora boreal de Patrícia Motta na coleção da temporada de inverno 2019. Inspirada no fenômeno que colore o céu das regiões polares, a estilista buscou transmitir essa paz em peças baseadas na alfaiataria com mood da década de 1950.
Para compor o clima vintage, o material protagonista é o couro. Vidrilhos injetam brilho na forma de pássaros, que ajudam a criar o tom de liberdade. A tendência dos itens em palha, que vimos no desfile das marcas de Alagoas, aparece nos detalhes de peças como vestidos e saias.
Chris Gontijo
Slip dresses, robes e conjuntos de lingerie surgem estampados na coleção Botânica, de Chris Gontijo. As artes são da artista Maria Helena Mastrojeni. Patches que imitam besouros, mariposas e sapos dão um tom personalizado à linha.
Além do luxo, a sustentabilidade é outro valor prezado pela designer. A malha de algodão é certificada e se junta à fibra orgânica, usada pela primeira vez em uma linha da marca. Guipir, chiffon, rendas chantilly e veludo se juntam à cartela de tecidos. Na paleta, cores como preto, cinza, vermelho e azul.
Apesar de encerrada a programação de desfiles, o salão de negócios e as demais propostas da 23ª edição da feira de moda vão até quinta-feira (1º/11).
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Colaboraram Hebert Madeira e Rebeca Ligabue