Christian Dior ganha megaexposição no V&A Museum, em Londres
Mostra inaugurada nesse sábado (2/2) traz mais de 500 peças, entre roupas, acessórios, croquis e frascos de perfume
atualizado
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A partir desse sábado (2/2), o museu londrino Victoria & Albert recebe a mostra Christian Dior: Designer of Dreams. A exposição conta, de forma detalhada e com grande repertório, a história da maison francesa desde sua criação, em 1947, até a direção de Maria Grazia Chiuri.
São mais de 500 peças, entre roupas, acessórios, croquis e até frascos de perfume. O vestido usado pela princesa Margaret em seu aniversário de 21 anos e o icônico New Look estão na exibição.
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Em 12 de fevereiro de 1947, por volta das 9h45, uma fila de pessoas glamourosas tremia com os -5ºC que fazia na Avenida Montaigne, em Paris. O artista Jean Cocteau, a socialite Lady Diana Cooper e os editores das publicações de moda mais importantes da época estavam entre os presentes.
Enquanto isso, dentro de uma enorme casa, pessoas corriam para dar os últimos retoques a uma coleção que supostamente ditaria novo rumo ao estilo feminino. As apostas estavam altas, pois era o lançamento de uma label que havia custado milhões de francos.
Às 9h59, um homem que aparentava Alfred Hitchcock borrifava calmamente o aroma que Paul Vacher havia criado para ele dar o tom de seu negócio. Às 10h, as portas da mansão se abriram para o acontecimento que colocaria Christian Dior no mapa.
O que veio depois disso você pode conferir na exposição Christian Dior: Designer of Dreams, que começa nesta segunda-feira (4) no museu V&A, em Londres. A mostra aborda os primórdios da etiqueta, com o polêmico e vanguardista New Look, até as produções usadas pelas atrizes nos red carpets desta década.
É possível ver todas as eras da grife, com criações de Christian, Yves Saint Laurent, Marc Bohan, Gianfranco Ferre, John Galliano, Raf Simons e Maria Grazia Chiuri. Cada um com seu estilo, mas unidos pelo mood atemporal e característico da eternizada casa francesa. As linhas infantis, os perfumes e croquis criados no decorrer desses 72 anos também são lembrados na mostra.
O vestido que Dior produziu para a princesa Margaret é exibido ao lado da famosa fotografia da condessa de Snowdon trajando a peça. Logo atrás, está uma vitrine de dois andares com as criações que o estilista fez para outros membros da alta sociedade da Grã-Bretanha. Há galerias dedicadas à história, ao jardim, aos ateliers e, finalmente, a um salão de festas chamativo, com glitter (em animação) que explode no teto e desce pelas paredes.
Assim como fez com Alexander McQueen, em 2015, o V&A não economizou na estrutura, nem poderia. Um par de vitrines com alguns vestidos bonitos não impacta ninguém. O público de moda de hoje quer uma experiência ou, no mínimo, um post no Instagram. Foi exatamente isso que Oriole Cullen entregou com louvor.
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Colaborou Danillo Costa