Antigona: Givenchy comemora os 10 anos de sua bolsa mais conhecida
A marca francesa lançou uma nova versão do icônico acessório para celebrar o aniversário. Conheça a história!
atualizado
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A grife Givenchy tem quase 70 anos de história, mas sua bolsa mais conhecida é bem mais recente, e completa 10 anos em 2020. Introduzida na coleção de outono/inverno 2010 por Riccardo Tisci, a icônica Antigona conquistou celebridades como Kate Moss e Beyoncé. Para celebrar o aniversário, a marca lançou uma versão mais “relaxada” da it bag, a Antigona Soft. A coluna entrega todos os detalhes do lançamento e conta a história desse acessório tão querido pelas fashionistas.
Vem comigo saber!
Antigona Soft
A Antigona é conhecida por sua forma mais rígida, minimalista, com linhas limpas e um mix entre o universo feminino e o masculino utilitário. Esse contraste é um dos traços do DNA da marca, bem trabalhado por Tisci ao longo dos 12 anos que ficou na direção criativa. O lançamento vem com uma proposta mais diferente, respeitando alguns detalhes marcantes do design.
Na Antigona Soft, a ideia é justamente oferecer um modelo mais flexível e despojado da peça, com duas tiras de cada lado. Até então, além do shape mais clássico, a linha Antigona tinha algumas variações de estilos (duffel, clutch, envelope e tote), tamanhos (nano, mini, pequeno e médio) e materiais. A Soft continua, também, com as duas alças curtas para segurar com as mãos e a tira removível, para usar no ombro.
Fabricada na Itália, como as outras bolsas da marca, a versão Soft foi introduzida no pre fall 2020 e estreou na passarela em março deste ano, no desfile de prêt-à-porter outono/inverno 2020. A versão ganhou tamanhos pequeno, médio e grande, nove cores e, também, mais espaço. A disposição do logotipo, com uma tira triangular de couro, permaneceu a mesma.
O lançamento está disponível com exclusividade nas butiques e no e-commerce da marca – que entrega no Brasil – e ganhou um editorial elegante e retrô, com o quê levemente voyerista, uma característica das campanhas da Givenchy. A celebração não podia deixar de lado a versão original da peça, que chega em versões clássicas e diferentes cores.
A criação da Antigona original
O nome da bolsa foi inspirado na personagem mitológica grega Antígona, que aparece na tragédia escrita por Sófocles. Em grego, o significado de seu nome é inflexível. Esse detalhe, certamente, é refletido na forma estruturada e no toque geométrico da it bag original, com formato similar a um trapézio. A personagem é uma representação de força, audácia e coragem.
Quando foi criada, há 10 anos, a Antigona surgiu inspirada em outra bolsa da marca, batizada de Boston, e repetiu o sucesso do modelo Nightingale, de 2005. Depois de um tempo, caiu no gosto das fashionistas, até figurar entre os braços de celebridades como as irmãs Kardashian, Lily Alridge, Rihanna, Amanda Seyfried e Chrissy Teigen.
Desde então, a Antigona se consolidou como um clássico da marca. Hoje, sua bolsa mais popular é usada também por nomes da nova geração de modelos, como Hailey Bieber e as irmãs Jenner. Um dos charmes da it bag é a forma como ela reflete a luz por meio dos ângulos estruturados do couro. Além do zíper externo, o acessório tem um bolso com zíper na parte de dentro e outros dois bolsos internos menores.
Variações e combinações
As opções mais clássicas e versáteis da Antigona são feitas em couro de bezerro ou de cabra. Na nova coleção, as bolsas aparecem com efeito crocodilo. Em vez de serem confeccionadas com o couro exótico, são apenas texturizadas, simbolizando uma proximidade com as reivindicações da indústria da moda.
Embora sua irmã mais nova tenha uma pegada descontraída, a Antigona clássica não deixa a desejar quando o assunto é possibilidade de combinações. Seu design simples, minimalista e elegante é um curinga capaz de figurar entre as mais diversas produções, transitando da pegada mais sofisticada até os visuais mais casuais.
Ela pode ser o match de combinações mais despojadas, como também equilibrar looks mais delicados e decorados. Para quem deseja chamar atenção, uma opção é investir nas edições em cores mais vibrantes ou nas estampadas, especialmente as de padronagens animais.
Futuro da Givenchy
Recentemente, o norte-americano Matthew M. Williams, fundador da 1017 ALYX 9SM, foi escolhido como novo diretor artístico da casa francesa. Ele assumiu o cargo no dia 16 de junho e supervisionará as linhas feminina e masculina. Além disso, apresentará sua coleção de estreia já no mês de outubro, na Semana de Moda de Paris.
A expectativa é que, com Williams, a marca passe a flertar com uma estética urbana, aos moldes do que já fazia o italiano Riccardo Tisci. Antes do norte-americano, a direção artística da marca ficou a cargo da britânica Clare Waight Keller durante três anos. Ela se destacou pelas coleções de alta-costura e por criar o vestido do casamento de Meghan Markle com o príncipe Harry.
Colaborou Hebert Madeira