União Química inicia processo de produção da vacina Sputnik V em Brasília
A comitiva da farmacêutica brasileira União Química viajou para Moscou a fim de validar os processos industriais da vacina contra Covid-19
atualizado
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A União Química iniciou, nesta sexta-feira (15/1), o processo de produção de doses da vacina russa contra a Covid-19 Sputnik V, em Brasília. Uma comitiva da farmacêutica brasileira viajou nesta semana para Moscou, capital da Rússia, a fim de validar os procedimentos industriais.
O presidente da farmacêutica brasileira, Fernando Marques, o diretor de negócios internacionais, Rogério Rosso, e o restante do grupo embarcam de volta ao Brasil neste sábado (16/1). Eles querem acompanhar pessoalmente a produção local na segunda-feira (18/1).
Nesta sexta-feira, os brasileiros presenciaram a fabricação e o carregamento de um lote com vacinas destinadas à Argentina. Inicialmente, o produto feito no Brasil deve ser exportado.
Antes de pedir o uso emergencial da vacina no Brasil, primeiramente é necessária a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para início do estudo clínico. Autoridades russas anunciaram que entrariam, nesta semana, com solicitação para aplicação da Sputnik V no país, mas, até o momento, a Anvisa não liberou a etapa anterior.
“Assim que tivermos a autorização da fase 3, entraremos com pedido emergencial. Negociamos com RDIF (sigla em inglês para Fundo Russo de Investimento Direto) 10 milhões de doses da Sputnik V para o Brasil no primeiro trimestre deste ano”, disse Rogério Rosso.
Vacinação no mundo
O RDIF informou, nesta sexta-feira, que o Ministério da Saúde do Paraguai aprovou o uso emergencial da Sputnik V contra o coronavírus.
Mais de 1,5 milhão de pessoas já foram vacinadas com o imunizante no mundo. Além da Rússia, Argélia, Argentina, Bolívia, Sérvia, Bielorrússia, Palestina e Venezuela já aprovaram o uso da Sputnik V. O processo de aprovação na União Europeia foi iniciado.