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“Não existe outra alternativa”, diz Ibaneis sobre privatizar CEB

Governador recebeu os deputados distritais Chico Vigilante e Arlete Sampaio, que levaram proposta para manter a estatal nas mãos do GDF

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Governador Ibaneis Rocha
1 de 1 Governador Ibaneis Rocha - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O governador Ibaneis Rocha (MDB) está decidido a privatizar a CEB Distribuição. Ibaneis recebeu proposta alternativa apresentada pelos deputados distritais Chico Vigilante e Arlete Sampaio, ambos do PT, nessa quinta-feira (20/02/2020), mas deixou claro que mantém o processo de venda da subsidiária.

“Respeito a posição dos parlamentares, estaremos sempre abertos a ouvi-los, mas não existe outra alternativa”, disse o governador à coluna. “A privatização será feita tal qual o projeto desenhado pelo governo. É uma decisão amadurecida”, afirmou.

Os parlamentares levaram ao conhecimento do chefe do Executivo local estudo elaborado com apoio do ex-ministro de Minas e Energia e ex-diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Nelson José Hubner Moreira.

Um dos pontos do estudo é que a CEB possui ativos que, se vendidos, poderiam aportar o investimento inicial para a empresa se tornar saudável financeiramente.

Aos deputados, Ibaneis disse que o grande problema que via era o peso da folha de pagamento. “Nós comunicamos o sindicato dessa conversa e vamos esperar”, afirmou Alerte. “O estudo dá conta de que o governo precisa investir 500 milhões. Para isso, a CEB tem ativos que podem ser vendidos”, defendeu Vigilante.

O governador Ibaneis rebateu: “Não sou privatista. O BRB e a Caesb chegaram a ser cogitados para a privatização, mas recuei em função do bom desempenho. A CEB não tem jeito. Se fosse voltar atrás, teria que cortar muitos benefícios dos servidores”.

Sobre a Caesb, o emedebista disse que a estatal fechou 2019 com um lucro de R$ 110 milhões, com possibilidade de dobrar em 2020. “No caso da CEB, não temos essa possibilidade. A empresa só vai poder ser eficiente, como a população do Distrito Federal merece, se for privatizada. E é o que será feito”, afirmou o governador.

O Banco de Brasília alcançou lucro líquido recorrente de R$ 129,5 milhões no quarto trimestre de 2019 e bateu recorde histórico da instituição financeira. O número, divulgado nessa quinta-feira (20/02/2020), representa crescimento de 78,9% em relação ao mesmo período de 2018.

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