Mudanças no MPDFT: promotores do Gaeco serão substituídos em fevereiro
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado é responsável por investigações de grande porte, como as operações Drácon e Dubai
atualizado
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Responsáveis por investigações de grande porte, os seis promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) serão substituídos. As mudanças no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também atingirão os promotores lotados no Centro de Produção, Análise, Difusão e Segurança da Informação (CI). As novas equipes assumirão os postos em 1° de fevereiro.
As informações obtidas pela Grande Angular foram confirmadas pela assessoria de imprensa do MPDFT. Os nomes dos promotores que irão assumir as investigações ainda estão sendo discutidos.
O grupo é responsável por grandes operações que marcaram a história política de Brasília, como a Caixa de Pandora, que levou o então governador José Roberto Arruda (PR) à prisão, e a Drácon, apuração sobre o suposto recebimento de propina por parte de deputados distritais em troca da liberação de emendas parlamentares para a área da saúde.
Outra ação emblemática é a Operação Dubai, que investigou o cartel dos combustíveis na capital do país.
Segundo a assessoria do MPDFT, as mudanças fazem parte de uma reestruturação do órgão que está sendo implementada pela nova procuradora-geral de Justiça, nomeada em outubro de 2018, Fabiana Costa. Também estão previstas alterações como a criação de novos núcleos especializados.
“Durante o mês de dezembro, Fabiana Costa e sua equipe realizaram diversas visitas a Ministérios Públicos de outros estados. Voltaram com muitas propostas para aprimorar a atuação do MPDFT, como a utilização de modernos sistemas para tratamento de dados e troca de informações que agilizam as investigações, principalmente nas áreas de combate a organizações criminosas. A meta é tornar o MPDFT um modelo de atuação para todo o Brasil”, informou o órgão por nota.