MPT investiga nomeações em cargos de chefia e gerência do Iges-DF
O Ministério Público do Trabalho abriu um procedimento preparatório para apurar se há irregularidades no preenchimento das vagas
atualizado
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O Ministério Público do Trabalho (MPT) investiga se há irregularidades nas nomeações para cargos de chefia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).
Na terça-feira (3/11), o órgão pediu ao diretor presidente interino do Iges-DF, Paulo Ricardo Silva, uma lista com nome, qualificação técnica, formação acadêmica e experiência profissional dos empregados em funções de chefia, gerência ou supervisão. O instituto tem 15 dias para responder.
O MPT abriu um procedimento preparatório após receber denúncia anônima de que não estão sendo cumpridas regras internas para o preenchimento das vagas, principalmente em relação ao critério técnico.
O Plano de Cargos e Salários do Iges-DF estabelece que os profissionais indicados para funções de livre nomeação e funções gratificadas deverão atender aos requisitos mínimos indicados na descrição do cargo.
No caso de chefe de gabinete da Presidência, por exemplo, seria preciso ter pós-graduação completa em gestão empresarial, gestão pública ou em áreas correlatas e, pelo menos, 10 anos de experiência.
Para ocupar o cargo de assessor jurídico, o escolhido deve ter pós-graduação completa em direito trabalhista ou cível e, também, no mínimo, 10 anos de experiência.
Após colher mais informações, o MPT deve analisar se cabe ou não dar prosseguimento à investigação.
O que diz o Iges-DF
O Iges-DF informou à coluna Grande Angular, por meio de nota, que tem prestado todos os esclarecimentos aos órgãos de controle, mas houve instabilidade nos sistemas por causa de ações tecnológicas para proteção contra ataques cibernéticos, que ocorreram na rede de computadores estadual e federal.
“Dessa forma, a manifestação específica sobre o assunto será prestada assim que for possível consultar os sistemas”, pontuou.
O Iges-DF acrescentou que, apesar da instabilidade, os serviços continuam sendo prestados normalmente à população.