Jofran Frejat revela ao Metrópoles bastidores de sua decisão
O político manifestou, nesta sexta-feira (13/7), que irá repensar a pré-candidatura ao Palácio do Buriti pelo PR
atualizado
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Grande Angular: Como o senhor passou o dia depois de revelar que poderia desistir da candidatura ao GDF?
Meu telefone não parou um minuto. Muita gente me ligando para tentar entender minha decisão e, especialmente, me pedindo que não desistisse.
O senhor vai reconsiderar?
Sou um indivíduo ponderado. Escuto e reflito. Mas meu posicionamento, de me recolher no fim de semana e pensar, está mantido.
O senhor se referia a Arruda quando comentou sobre pressões na pré-campanha?
Eu não me referi a ninguém. Fiz questão de não mencionar nomes. Em todo grupamento existe quem quer indicar este ou aquele. Vejo que há uma disputa grande pela vice-governadoria, pelas vagas ao Senado. E tudo isso faz parte da tentativa de entendimento. O que não dá é para a coisa chegar pronta. Se eu não vou decidir, os outros que vão definir por mim. E isso é o que eu não aceito. Tem que haver uma construção.
Filippelli tenta emplacar o vice dele?
Várias pessoas já tentaram colocar um vice na minha chapa. O Filippelli também. Mas nunca fez uma colocação impositiva.
Quem do meio político telefonou para o senhor nesta tarde?
Recebi ligação de Rosso, Filippelli, Cristovam e do Rollemberg.
O que o governador disse ao senhor?
Me deu os parabéns por minha coragem de dizer o que penso e o que está acontecendo.
Uai, mas o aniversário era dele (risos)…
Mas eu esqueci e acabei nem o cumprimentando (risos).
O Arruda lhe telefonou?
Não.
Começou a circular que o senhor teria desistido para não correr o risco de ter o nome envolvido em escândalos de corrupção que atingem seus atuais aliados. Confere?
Não. Eu respondo por mim e tenho absolutamente tudo em dia. Não devo nada a ninguém. Nunca recebi dinheiro da Odebrecht. Tinha uma conta independente na última campanha. Não há absolutamente nada neste sentido que me preocupe.
E a família do senhor? O que achou desta sua decisão?
Pela minha família, nunca nem teria entrado nisso. O fato de eu ter entrado foi uma tentativa de fazer Brasília voltar a ser um farol do país, isso é o que me move.