Ibaneis apresenta queixa-crime contra bolsonarista que o chamou de “agiota”
O vídeo do fazendeiro goiano André Luiz Bastos Paula Costa foi gravado após retirada de acampamento do 300 do Brasil da Esplanada, em 13/06
atualizado
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) apresentou queixa-crime contra André Luiz Bastos Paula Costa. Em vídeo que circulou nas redes sociais, o fazendeiro goiano chamou o chefe do Executivo distrital de “agiota safado” e o ameaçou: “Nós vamos te pegar”.
Os defensores de Ibaneis afirmam que André Luiz cometeu o crime de injúria. A ação foi distribuída, nesta terça-feira (30/06), por sorteio, ao 1º Juizado Especial Criminal de Brasília, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
As imagens foram feitas logo após o governador determinar o desmonte de acampamentos e a retirada de integrantes dos grupos QG Rural e 300 do Brasil da Esplanada dos Ministérios, no dia 13 de junho. O autor da gravação tem histórico de violência em manifestações e teria dado uma facada no braço de um homem, em 2018.
No vídeo, com pouco menos de dois minutos de duração, o fazendeiro ataca Ibaneis Rocha e o ameaça mais uma vez. “O senhor mexeu com o povo brasileiro. É uma falta de respeito, seu agiota safado, nós vamos te pegar, seu safado. Você vai ver, vamos descobrir seus podres e colocar você no seu devido lugar igual a todos os governadores que traíram o presidente”, disse.
Confira o vídeo:
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Queixa-crime contra Renan
No dia 22 de junho, Ibaneis apresentou queixa-crime contra o também bolsonarista Renan da Silva Sena.
No documento entregue ao juízo nessa segunda-feira (22/06), Ibaneis pede que seja atribuída à conduta de Renan os crimes de injúria e difamação contra o chefe do Executivo local.
O texto destaca que Renan, “de maneira livre e consciente, categoricamente chamou o Querelante [Ibaneis Rocha] de corrupto diante da autoridade policial. Assim, restou configurado o propósito de atingir a sua reputação ilibada, imputando-lhe a prática de fato determinado considerado extremamente desonroso”.
Sena é acusado de participar do grupo suspeito de soltar fogos de artifício no Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaçar o governador do DF, entre outras autoridades, em vídeos que circularam no WhatsApp, após a retirada de acampamentos a favor do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), da Esplanada dos Ministérios.