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GDF está preparado para lockdown em caso de aumento acentuado da Covid-19

O governo local observará, por três dias, a evolução da doença após a reabertura das atividades no DF

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Hugo Barreto/Metrópoles
Pessoas caminham entre ambulantes no centro de Ceilândia
1 de 1 Pessoas caminham entre ambulantes no centro de Ceilândia - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Governo do Distrito Federal (GDF) está preparado para decretar o lockdown (fechamento total) em caso de aumento acentuado do número de infectados e de mortes por coronavírus nos próximos dias.

Um dos critérios para que a medida mais drástica seja tomada, será o comportamento dos comerciantes que receberam autorização do GDF para voltar às suas atividades, desde que seguindo normas de segurança sanitária estabelecidas em decretos.

O outro fator a ser levado em conta para que ocorra o fechamento total de cidades inteiras será o acompanhamento rigoroso da curva de crescimento dos casos de coronavírus no DF.

Se houver um aumento desenfreado da doença, o governador Ibaneis Rocha (MDB) está pronto para decretar o lockdown nas regiões onde a situação é mais grave, como Ceilândia, Samambaia, Pôr do Sol, Sol Nascente e Estrutural.

Há, inclusive, decisões táticas de trânsito que já foram pensadas para deixar as cidades em isolamento, se for o caso.

Em um tom sereno, mas de advertência, o governador resolveu passar pessoalmente um recado para a população nesse domingo (31/05).

Em vídeo didático, o chefe do Executivo local orientou as pessoas a se cuidarem, usarem máscara e saírem de casa só quando for necessário. Aos empresários, Ibaneis destacou que as regras deveriam ser cumpridas, do contrário, poderia aplicar as sanções previstas nos decretos.

“E vocês, comerciantes, que agora têm oportunidade de retomar as atividades, façam isso com responsabilidade. Não nos obrigue a tomar medidas mais duras”, advertiu.

As medidas mais duras às quais Ibaneis se refere são exatamente o fechamento completo das cidades. Por isso, o governo local ficará, de hoje até quarta-feira (03/06), observando com os fiscais na rua, e com os números, qual será o comportamento da doença após a reabertura sistemática das atividades.

“Não vou correr o risco de estragar todo um trabalho desenvolvido com rigor e até agora exitoso para conter o avanço do vírus no DF. Os próximos três dias serão fundamentais para que a gente observe o quadro”, disse o governador à coluna na noite de domingo.

O Distrito Federal foi considerado desde o início da pandemia um ponto fora da curva pela contenção do avanço da enfermidade a partir de medidas de isolamento social. Só que, nas últimas semanas, o governo flexibilizou a contenção e os cidadãos voltaram a circular, com queda drástica do índice de isolamento social.

O movimento foi sentido tanto no aumento vigoroso de casos quanto no de mortes provocadas pela Covid-19. Segundo o último boletim, há, no DF, 10.510 casos confirmados de contaminação e 158 pessoas morreram em decorrência do vírus.

No Brasil, Maranhão, Pará, Amapá, cidades do Amazonas, de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Ceará, Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte decretaram lockdown. Essa medida é o distanciamento social mais drástico, em que as pessoas são autorizadas a sair de casa apenas em casos excepcionais. A lista de atividades permitidas depende do que o governo local classifica como essencial.

Confira o vídeo:

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O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirma que o retorno das aulas em agosto o "agrada"
O uso de máscaras no DF é obrigatório
Coletivos reforçam o uso da máscara
Pelas estimativas do GDF, máscaras preservaram a saúde de 4 mil pessoas, pelo menos
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Medida foi assinada pelo governador

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirma que o retorno das aulas em agosto o "agrada"

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O uso de máscaras no DF é obrigatório

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Coletivos reforçam o uso da máscara

Reprodução
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Pelas estimativas do GDF, máscaras preservaram a saúde de 4 mil pessoas, pelo menos

Hugo Barreto/Metrópoles

 

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