Ex-ministro da Saúde, Gilberto Occhi será o novo presidente do Iges-DF
Occhi foi ministro nos governos Dilma e Temer e assumiu a Terracap em 2019
atualizado
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Ex-ministro da Saúde e ex-presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Gilberto Occhi será o novo diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF).
Occhi assumirá o cargo nos próximos dois dias. A informação foi confirmada à coluna Grande Angular pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
“Preciso dar uma bela de uma organizada no Iges, que acabou tendo sua gestão prejudicada no contexto de atropelo da pandemia. O Gilberto terá toda a capacidade para tocar este projeto importantíssimo da saúde”, disse Ibaneis.
Occhi foi ministro da Saúde, entre abril de 2018 e janeiro de 2019, e presidente da Caixa durante a gestão de Michel Temer (MDB). Antes, ele foi ministro das Cidades e ministro da Integração Nacional do governo de Dilma Rousseff (PT).
Após o fim do mandato de Temer, Occhi passou a atuar em âmbito local e foi escolhido por Ibaneis para a chefia da Terracap, a agência imobiliária do DF. O ex-ministro permaneceu no cargo por um ano e saiu em dezembro de 2019.
Além da experiência em diversos postos do primeiro escalão do governo federal, Occhi é considerado nos bastidores de Brasília como um quadro político ligado ao PP. A volta dele para uma função de destaque ocorre dentro do contexto de apoiamento de Ibaneis ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que, na semana passada, saiu vitorioso da articulação que garantiu a Arthur Lira (PP-AL) a presidência da Câmara dos Deputados.
Demitido
O Conselho de Administração do Iges-DF afastou o então presidente do instituto, Paulo Ricardo Silva, durante reunião na última quinta-feira (4/2).
Quinze dias antes, diretores do instituto fizeram uma moção de protesto e repúdio, na qual afirmaram que Silva “não possui condição e competência de gestão para permanecer no cargo”.
A diretoria executiva fez críticas às ações do então gestor, como contratação sem “requisitos mínimos para ocupação do cargo” e a recusa em demitir o superintendente do Hospital de Base, Lucas Seixas, que foi condenado pela morte de uma paciente.