Defesa diz que Sara Winter recebeu ameaças de morte de dentro da Colmeia
Militante bolsonaraista foi transferida para a penitenciária feminina do Distrito Federal na tarde desta quarta-feira (17/06)
atualizado
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A defesa da militante bolsonarista Sara Winter divulgou nota afirmando que a líder do grupo conhecido como 300 do Brasil estaria sendo alvo de ameaças de morte. Os ataques viriam de dentro da penitenciária feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia, onde a ativista está presa.
De acordo com o texto assinado pelos defensores, Sara informou ao delegado responsável sobre as intimidações. As supostas ameaças também constam em petição apresentada à ministra do Supremo Tribunal Federal Carmem Lúcia, relatora do habeas corpus que pede a soltura imediata da militante.
Confira a nota:
Nota – Defesa Sara Winter by Metropoles on Scribd
Sara foi transferida para a Colmeia na tarde desta quarta-feira (17/06). A ativista foi detida em desdobramentos da Operação Lumus, que investiga atos antidemocráticos e ameaças contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ato foi assinado pelo ministro Alexandre de Moraes. Sara é investigada pelo Ministério Público por ameaçar Moraes nas redes sociais. Ela disse que transformaria a vida do ministro em um “inferno” após ela ser incluída no inquérito das fake news.
Em oitiva, a bolsonarista ficou calada ao ser questionada sobre o motivo das ameaças e negou participação no ato que envolveu a queima de fogos em direção ao prédio do STF.