A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) anunciou medidas para preservar os servidores da propagação do coronavírus. Entre elas, estão a redução da jornada e a instituição do teletrabalho. As mudanças começam a valer na próxima segunda-feira (16/03) e serão válidas por 14 dias.

Na última quarta-feira (12/03), um homem que diz ter tido contato com a moradora do DF infectada com coronavírus desmaiou na Estação Concessionárias, em Águas Claras. Cinco empregados do Metrô-DF – dois agentes de estação e três do Corpo de Segurança Operacional – que atuaram no atendimento do passageiro estão em observação, como mostrou a Grande Angular.

Desde a quinta-feira (13/03), os vagões do metrô circulam com as janelas basculantes abertas para melhorar o fluxo de ar nos trens.

As mudanças na rotina de trabalho dos servidores variam de acordo com áreas em que eles estão lotados. Estagiários e jovens aprendizes foram dispensados.

O teletrabalho será integral para servidores da área administrativa portadores de doenças respiratórias crônicas ou cardiopatias graves, doenças autoimunes, empregados com mais de 60 ou que residam com pessoas com mais de 70 anos, gestantes, pais de criança de até um ano ou com doenças autoimunes.

Trabalhadores que atuam na operação e manutenção dos trens classificados no grupo de risco serão remanejados ou dispensados mediante compensação posterior de horas.

Servidores que atuam em áreas em que não é possível trabalhar remotamente terão a jornada reduzida. O expediente será de 10h às 16h15, com intervalo de 15 minutos.

Para os funcionários da área administrativa que não estão nos grupos de risco, o regime de teletrabalho será parcial, em meio expediente ou em dias alternados.