Coronavírus: DF chega a 20 mortes e 716 casos confirmados
Há 53 pessoas internadas com Covid-19, das quais 17 estão com infecções graves. Por outro lado, 370 pacientes se recuperaram da doença
atualizado
Compartilhar notícia
O número de mortes por coronavírus no Distrito Federal subiu de 17 para 20. O GDF confirmou, na tarde desta quinta-feira (16/04), mais três óbitos por Covid-19 e 716 casos da doença.
Na noite de quarta-feira (15/04), eram 696 registros da doença. O aumento é de 20 infectados de um dia para o outro.
Uma das mortes recentes é a de uma dentista de 57 anos, moradora do Guará. A Covid-19 consta como causa no atestado de óbito da vítima, segundo a família informou ao Metrópoles.
A paciente estava internada no Hospital Brasília, no Lago Sul, há cerca de um mês. De acordo com parentes, ela apresentava problemas respiratórios, como bronquite e asma. O quadro de saúde teria se agravado após a infecção comprometer os pulmões. Há duas semanas, a mulher precisou ser entubada.
A vítima fez uma viagem a São Paulo no início de março. Mas os familiares não têm certeza se ela contraiu o coronavírus nessa ocasião. O enterro da dentista foi nessa quarta (15/04), às 16h.
A deputada distrital Jaqueline Silva (PTB) confirmou, também nessa quarta, a morte do sogro, Antônio Gomes Filho, de 87 anos, em decorrência do novo coronavírus. Ele estava internado havia duas semanas no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e apresentava comorbidades, fato que agravou o quadro.
Ainda de acordo com o mais recente boletim divulgado pelo GDF, 370 pacientes se recuperaram da doença. O Distrito Federal tem 53 pessoas internadas em hospitais com coronavírus, das quais 17 apresentam infecções graves e 36, moderadas.
Confira os dados sobre coronavírus no DF:
Gravidade das infecções
São consideradas infecções leves, os casos em que o paciente não apresenta pneumonia ou uma versão mais branda, fica em isolamento domiciliar e tem acompanhamento da Secretaria de Saúde.
Já as moderadas/graves indicam os internados em leitos gerais dentro de hospitais. Eles sentem falta de ar, mudança na frequência respiratória e problemas na saturação de oxigênio no sangue.
Por fim, as infecções críticas/graves são para os pacientes internados em UTIs. Eles têm insuficiência respiratória, choque séptico e possibilidade de falência múltipla dos órgãos.