Com 21 casos novos, DF tem 354 pacientes com coronavírus
São 21 casos a mais em relação aos dados da noite dessa terça-feira. Há 12 pessoas em estado grave
atualizado
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O Distrito Federal tem 354 casos confirmados do coronavírus, segundo dados do GDF atualizados às 10h34 desta quarta-feira (01/04). Houve um acréscimo de 21 novos casos de Covid-19 em relação aos números divulgados na noite dessa terça-feira (31/03).
Há 12 pacientes em estado grave; 33 em situação clínica considerada moderada; e 225 em situação de saúde leve. Outros 81 estão em análise. A maioria dos acometidos pela Covid-19 no DF são homens, que representam 57,06% do total. E 152 pacientes são mulheres.
Mortes
A capital federal contabiliza três mortes provocadas pela doença. A última vítima é Diógenes Segundo de Carvalho, 73 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, desde o dia 23 março.
De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, a vítima apresentava algumas comorbidades, como hipertensão. O idoso morreu nessa terça-feira (31/03).
O morador do Núcleo Bandeirante Maurílio José de Almeida, 77, foi a segunda morte registrada no DF por Covid-19. Internado na UTI do Hospital Brasília, no Lago Sul, desde 27 de março, ele morreu no domingo (29/03). O teste do paciente foi confirmado para a Covid-19 nessa segunda-feira (30/03).
Ainda de acordo com a pasta, o idoso apresentava comorbidades, fato que agravou o quadro de saúde. Maurílio tinha neoplasia, cardiopatia e doença pulmonar obstrutiva crônica.
No fim de semana, o GDF comunicou a primeira morte por coronavírus no DF. Trata-se de uma paciente de 61 anos. Ela estava internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e faleceu na unidade de saúde no dia 23 de março
A confirmação de que a moradora de Brasília tinha a Covid-19 veio no domingo (29/03), com o resultado da contraprova, realizada pela Fiocruz, no Rio de Janeiro. A enfermeira Viviane Rocha de Luiz também tinha comorbidades.
Diferença
A Saúde classifica os pacientes com infecções leves, graves e críticas. No primeiro caso, são aqueles em que o paciente não apresenta pneumonia ou uma versão mais branda, fica em isolamento domiciliar e tem acompanhamento da Secretaria de Saúde.
As moderadas/graves indicam os internados em leitos gerais dentro de hospitais. Eles sentem falta de ar, mudança na frequência respiratória e problemas na saturação de oxigênio no sangue.
Por fim, as infecções críticas/graves são para os pacientes internados em UTIs. Eles têm insuficiência respiratória, choque séptico e possibilidade de falência múltipla dos órgãos.