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Dicas para economizar gasolina e não vender o rim para encher o tanque

Para tanto, é preciso usar menos o ar-condicionado, manter pneus calibrados, trocar marchas no tempo certo e desligar o carro nos semáforos

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Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília
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Parte dos novos veículos têm funcionalidades que permitem economizar — caso dos sistemas start-stops. Ou para acompanhar, como informação instantânea, o consumo de combustível. Cabe ao condutor, portanto, estabelecer um controle. Para quem tem modelos mais antigos, uma simples mudança de conduta pode ajudar a reduzir a gastança com o produto mais badalado do país nos últimos dias. Boas práticas podem garantir, dependendo do comprometimento e da intensidade, redução de até um terço do consumo — e aqui deve-se levar em consideração clima, condições de tráfego, ano/modelo, cilindrada e tipo de combustível (álcool, gasolina ou diesel).


1. Compre modelos mais econômicos
Certamente, você não vai trocar o carro de hoje para amanhã em função da política de ‘livre mercado’ da Petrobras ou da ação picareta do dono do posto em Águas Claras que elevou para R$ 9,99 o litro da gasolina comum. Mas vale para o futuro, numa conscientização financeira ou ecológica. Hoje, até ranking de consumo há (veja o site http://www.inmetro.gov.br). E mais: até 2030, será muito comum ver nas ruas carros elétricos e, principalmente, híbridos. Por enquanto, lembre-se que carros compactos e mais leves consomem menos. E modelos potentes exigem mais (hoje, há carros 1.0 com excelente desempenho e baixíssimo consumo).

2. Use menos o ar-condicionado

Num país tropical, o aparelho de ar-condicionado deveria ser obrigatório, brincam os consumidores. Mas ele é ‘culpado’ por até 25% do consumo — dependendo do seu comportamento. Por exemplo: usar película ou parar em garagens cobertas pode evitar a necessidade do ar em velocidade máxima nos primeiros minutos após entrar no carro.

3. Desligue o motor no semáforo
Alguns modelos novos têm o sistema start-stop, que desliga o motor (e o ar-condicionado) em paradas rápidas. Se o seu não é assim, tente experimentar fazer por conta própria. Ajuda, sim: há quem garanta que essa economia é significativa em mais de 15 segundos (há semáforos no DF que mantém luz vermelha por até 1,30’’). Se puder, fuja de trajetos com muitos semáforos — ou dos congestionamentos. Andar em 1ª e 2ª marchas, ou ficar parando a todo instante, faz o veículo consumir bem mais. Caso a desgraça dos engarrafamentos seja inevitável, não cometa frenagens e acelerações bruscas, apenas se necessário.

4. Dirija sem pressa
O raciocínio é básico: maior velocidade, maior resistência do ar e, consequentemente, maior consumo. Essa recomendação vale mais para as estradas, quando se passa dos 120km/h. Há estudos mostrando que o consumo aumenta de 20% a 25%. Abrir as janelas nessas velocidades só ajuda a esvaziar o tanque de combustível, não esqueça.

5. Aprenda a trocar de marchas

No uso urbano, no dia a dia, tenha cuidado com a troca de marchas. Se estiver num modelo com câmbio manual, não estique demais entre uma e outra, indo a altas rotações e até sentir o ronco do motor alto e forte. Confira o manual e veja a velocidade e a quantidade de RPMs ideais para troca. Sim, trocar de marcha é uma arte.

6. Fuja das banguelas (ponto morto)
Ainda hoje há quem pense economizar descendo ladeiras em ponto morto (neutro). Desça com uma marcha normal (4ª, por exemplo), mas sem acelerar.

7. Calibre bem os pneus


‘Perca’ um tempinho para fazer isso pelo menos uma vez a cada 15 dias. E deixe os pneus com a calibração correta (no manual e na porta do motorista tem essa informação). Aproveite e faça alinhamento. Carro descuidado nesse sentido desperdiça muito combustível.

8. Troque óleo e filtros

Faça manutenção preventiva para verificar a qualidade dos filtros de óleo e de ar. Filtro sujo reduz o fluxo de ar para o motor e, novamente, influencia negativamente no gasto de gasolina. Ah, e faça a troca do óleo conforme indica o manual, com especificações recomendadas pelo fabricante.

9. Desapegue dos dispositivos elétricos
Sabe aquela parafernália toda que usamos no dia a dia? ‘Ajudam’ a gastar combustível, sim. Alguns itens são indispensáveis — como limpadores do para-brisa em dias de chuva. Mas outros, não — como faróis auxiliares. Aliás, há à venda até de ‘redutor elétrico’ de consumo de combustível que promete economia de até 20%, mas jamais caia nessa. O importante é não sobrecarregar a corrente elétrica, como fazem jovens de Goiânia com seus carros com equipamentos sonoros que se ouve até na Lua.

10. Use transporte público
Certamente, alguém irá lembrar como o transporte público é ruim no Brasil, incluindo o Distrito Federal. Mas além dos ônibus, há serviços de aplicativos como Uber ou Cabify, táxis e até bicicletas. Em Brasília dá, sim, para utilizar de vez em quando e deixar o carro para ocasiões especiais.

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