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Veterinária dá 8 dicas para proteger os pets do barulho dos fogos

Fogos de artifício no Ano-Novo podem causar choros, latidos, agitação, estresse intenso, pânico e até parada cardiorrespiratória

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Choro, latido e agitação costumam ser a resposta natural dos pets no momento dos fogos na noite de Ano-Novo. Embora seja crescente a discussão sobre a proibição de fogos de artifício com estampidos e estouros, na prática, eles ainda são intensamente usados nas festas de fim de ano, para o desespero dos animais e dos tutores.

Isso acontece porque os animais têm a audição bastante sensível. Para se ter ideia, os humanos apresentam faixa de vibração auditiva entre 10 hertz (Hz) e 20.000 Hz. Os cães, entre 10 Hz e 40.000 Hz. Os gatos são ainda mais sensíveis, pois a audição felina pode alcançar faixas ultrassônicas de até 1.000.000 Hz.

O resultado causado pelos fogos são choros, latidos, agitação, estresse intenso, pânico e, em casos mais graves, paradas cardiorrespiratórias que podem levar à morte. Além disso, os animais podem ficar desorientados, aumentando as chances de fuga e acidentes.

“É muito delicado. Nesta época, recomendamos que os donos coloquem os animais em ambientes seguros, onde não consigam pular e se ferir. Também há a possibilidade de comprar hormônios de bem-estar e florais para trazer a sensação de segurança e proteção para os cães”, aconselha a médica-veterinária Fabiana Volkweis, da Uniceplac.

Para fugir do barulho, os animais tentam se esconder e correm desorientados, batendo em portões, grades, pulando de janelas ou em piscinas, atravessando ruas e avenidas. Fabiana aconselha que os tutores mantenham a casa e as piscinas fechadas e os animais protegidos nos ambientes mais silenciosos.

“Para evitar esses problemas, o dono deve encarar a situação com calma. Os pets notam quando há algo errado. Portanto, agir de forma natural é primordial para contornar a situação. O tutor pode utilizar brinquedos e petiscos durante a ocasião para o animal passar por esses minutos de apreensão”, aconselha.

Na tentativa de ajudar os tutores nesta virada de ano, o Metrópoles separou oito dicas para proteger os pets do barulho dos fogos.

1 – O Tellington Touch (TTouch) é uma técnica aplicada por muitos tutores para auxiliar os cães que possuem medo de fogos de artifício. O método consiste em passar uma atadura em pontos específicos do corpo do animal para ativar o sistema nervoso e tranquilizá-lo.

Dividido em quatro etapas, o dono deve colocar a faixa na altura do peito do cachorro. Em seguida, é necessário cruzar as pontas na região do dorso, depois do pescoço. O movimento se repete na parte de baixo para que, por fim, seja realizado um nó firme próximo à coluna. É importante que a faixa se mantenha firme, porém sem apertar o corpo do animal.

2 – Cães e gatos costumam se esconder em momentos de medo. É importante deixá-los livres das coleiras, pois, em alguns casos, eles podem ficar rodando em círculos e correr risco de enforcamento.

3 – Caso o tutor vá passar as festas em casa, brincar com o pet e entretê-lo com seu brinquedo favorito é uma ótima solução. Estando perto do seu tutor, o bichinho se sente mais tranquilo e protegido.

4 – O canal DogTV  é exclusivo para os pets e conta com uma programação especial para os cães e gatos o dia inteiro. No dia 31 de dezembro, recorrer ao canal pode ser uma boa ideia para protegê-los dos fogos. A maioria dos programas transmitidos é para tranquilizar os animais com sons de relaxamento próprios para eles. Consulte sua empresa de TV a cabo para saber o preço e o número correto do canal.

5 – Caso você não fique em casa, coloque seu amigo de quatro patas em um ambiente seguro, fechado e silencioso, com água e comida. Não deixe o animal perto de janelas abertas, piscinas e portões. Se viajar, o pet precisa ficar sob os cuidados de alguém ou em local especializado.

6 – Alguns animais preferem buscar proteção se escondendo embaixo de móveis. Deixe o pet se ajeitar da melhor maneira para ele, não force situações desconfortáveis. No caso de gatos, é comum que se escondam. Se o ambiente for seguro, com redes nas janelas e portões fechados, evite ficar chamando o bichinho para não estressá-lo mais.

7 – Durante a convivência com o animal, tente acostumá-lo a ouvir sons altos, associando o barulho a petiscos, para que ele assimile o ruído a uma sensação positiva. Além disso, cães e gatos que já tenham histórico de doença cardíaca demandam cuidados especiais nessas situações. É importante que o dono converse com o veterinário.

8 – Caso o animal apresente qualquer tipo de alteração ou se machuque de alguma forma, ele deve ser levado imediatamente a um veterinário para ser avaliado.

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