“Para ela, não tem tempo ruim”. Seguindo a máxima, a DJ Ana Chris se reinventa em época de pandemia do novo coronavírus. A artista tem provado como a criatividade, feita com segurança, é uma aliada do lazer. Uma das formas encontradas pela musa das picapes para se aproximar do público a metros de distância foi subir em um trio elétrico nesse domingo (26/04). Na ocasião, comemorou a chegada da nova primavera de Beatriz Castello Branco.

Os amigos da aniversariante gostariam de abraçá-la, mas, sem essa possibilidade, renderam-se a ficar dentro dos carros, que formaram uma fila atrás do trio elétrico. Munidos de máscaras e álcool em gel, os convidados festejaram a nova idade de Bia (como é chamada pelos mais íntimos). Sem desconfiar de nada, ela se emocionou ao ver a homenagem. Ana Chris também não se conteve.

“Um momento único e incrível! Ver todos com o coração cheio de amor e carinho me contagiou e, inevitavelmente, me emocionei. Tenho certeza que ficará marcado em nossas memórias”, recorda Ana Chris.

Com saudade de sentir a energia do público, a DJ caprichou no repertório da noite. “Músicas alegres com letra e melodias boas”, segundo ela, embalaram a surpresa de Beatriz. Em determinado momento, rolou até dancinha ensaiada.

A seguir, confira detalhes da festa no vídeo:

Durante a despedida da festa, Ana Chris refletiu sobre o quanto o instante foi singular. “Percebi que estamos carentes de confraternizar e o quão bem faz ao emocional das pessoas”, afirma. Para evitar a disseminação da Covid-19, os eventos precisaram ser cancelados e o meio virtual tornou-se também o “plano B” da DJ.

Ela adotou as queridinhas lives. Ao término do show pela tela, Ana Chris transforma a ferramenta em uma divertida sala de bate-papo. A DJ não para de pensar em boas maneiras de escrever novos capítulos da trajetória profissional em tempos de coronavírus.

“Penso em alternativas viáveis ao momento o tempo inteiro. Outras pessoas têm feito o mesmo. Buscamos formas de conseguir dar uma escapadinha e aliviar as tensões nessa fase difícil. Quem não quer se distrair a dois metros de distância e sentir a presença uma das outras?”, ressalta a musa das picapes.

Ana Chris não atua como DJ apenas por satisfação profissional. Estar diante das picapes, com plateia ao vivo, traz sensações prazerosas ao seu lado psicológico que, por enquanto, não são vivenciadas como gostaria.

“Além de tocar, minha melhor terapia, sempre gostei de aglomeração. Não tem sido fácil ficar distante do contato com as pessoas. Depois de tantas lives, arrisco dizer que, definitivamente, ‘tocar sem plateia é Carnaval sem festa e romance sem par. Dentro desse novo cenário, faremos o que é possível e seguro às pessoas’”, finaliza Ana Chris.

Confira alguns cliques:

Serviço

Trio elétrico | Renner Trios

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