Os escândalos envolvendo a realeza britânica não param de ganhar novos capítulos. Depois da duquesa de Cambridge, Kate Middleton, protagonizar as manchetes nessa semana, chegou a vez de Meghan Markle atrair os holofotes após uma reportagem publicada pela revista The Sunday Times Magazine. De acordo com a publicação, a duquesa de Sussex estava convencida de haver uma conspiração contra ela por parte de vários membros da família real.

As revelações um tanto bombásticas são de um amigo anônimo da ex-atriz americana. Meghan começou a sentir-se excluída após o casamento com o príncipe Harry, em maio de 2019. Outro ponto que influenciou na vida de duquesa de Sussex foi não ter um amigo por perto.

“Ela estava convencida de que havia uma conspiração contra ela e, portanto, se isolou quando mudou-se para Frogmore. Meghan sentiu-se de fora desde o início”, garantiu a fonte. O amigo ainda acrescentou: “Essa não era a vida que estava acostumada e queria sair”.

As informações vão ao encontro das suspeitas sobre o motivo da saída de Meghan e Harry da realeza. Pais de Archie, de 1 ano, eles abdicaram de seus cargos oficiais em março, no episódio conhecido como Megexit. Atualmente, a família mora em Los Angeles em uma mansão emprestada pelo magnata Tyler Perry. A casa está avaliada em US$ 18 milhões, o equivalente a R$ 96 milhões.

Agora, quem tem sofrido com a falta de amizades por perto é o caçula da princesa Diana, conforme sustentou um amigo do casal: “Não foi fácil para o príncipe Harry. Ele tinha uma vida muito mais agitada na Inglaterra e realmente não conhece ninguém em Los Angeles. Eu imagino que ele pode estar sentindo um pouco do que Meghan sentiu no Reino Unido, solitário e sem direção.”

Especializado no clã real, o biógrafo Omid Scobie revelou sobre os futuros planos do duque e da duquesa Sussex distantes do controle da rainha Elizabeth. Dentre os projetos do casal está a inspiração do modelo de trabalho feito por Barack e Michelle Obama após saírem da Casa Branca.

Por dentro de quase tudo que ocorre na monarquia britânica, a jornalista Katie Nicholl havia reportado o desejo de Harry e Meghan de se tornarem membros da realeza itinerantes. “Era inevitável a mudança do casal para o exterior, principalmente com a velocidade como suas vidas haviam se transformado e surpreendido a todos”, disse Katie ao site australiano 9Honey.

Fora a teoria da conspiração, a duquesa de Sussex virou assunto de notícias nessa semana devido a descoberta de seu desentendimento com a cunhada, Kate Middleton. Na quarta-feira (27/05), a Tatler publicou sua nova edição com Kate Middleton na capa. Intitulada Catarina, A Grande, a reportagem principal contou que o atrito entre as duquesas começou no ensaio de casamento da ex-atriz com Harry.

Na ocasião, elas haviam discordado sobre as damas de honra usarem ou não meia-calça no dia da cerimônia. Enquanto Kate defendia o uso da peça por fazer parte do protocolo e em respeito à rainha Elizabeth, Meghan não queria as crianças com mais uma camada de pano no calor do mês maio inglês. A noiva se saiu vitoriosa visto que Charlotte e as outras meninas não apareceram com meia-calça.

Duquesa de Cambridge

Mas, outro fato do artigo deu o que falar na monarquia (e no mundo). A matéria traz que a duquesa de Cambridge, Kate, precisou arcar com os deveres de Meghan Markle e Harry após a saída abrupta da realeza. O resultado dos novos deveres da mãe de George, 6, Charlotte, 5, e Louis, 2, tem deixado-a “exausta” e “presa na própria realidade”.

“Kate está furiosa com a carga de trabalho maior. É claro, ela está sorrindo e se vestindo apropriadamente, mas não quer isso. Ela se sente exausta e presa”, revela a reportagem sobre a agenda da mulher do príncipe William. “Ela trabalha tão duro quanto um CEO de topo, que precisa ser substituído o tempo todo, sem os benefícios de limites e muitas férias”, reforçou a Tatler. As informações são de pessoas próximas à família.

Por mais raro que seja, o Palácio de Kensington rebateu o conteúdo da revista em um comunicado feito por um porta-voz: “Esta história contém uma série de imprecisões e falsas deturpações que não foram apresentadas ao Palácio de Kensington antes da publicação”. Os compromissos oficiais da família real estão interrompidos por conta do lockdown. O Reino Unido soma mais de 38 mil mortes decorrentes da Covid-19, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) desse sábado (30/05).

Como uma forma de alento, o duque e a duquesa de Cambridge passaram a telefonar aos profissionais de saúde para agradecer ao trabalho de combate à pandemia. Em uma das ligações, o casal chegou a jogar bingo, via videochamada, com alguns moradores de uma casa de repouso em Shire Hall, no País de Gales. Kate impressionou por saber os jargões da brincadeira.

“Kate brilhar”

Nesta sexta-feira (29/05), a Vanity Fair reportou sobre o retorno de Kate Middleton aos trabalhos com foco em projetos para melhorar a vida de crianças menores de cinco anos. Ao contrário da notícia de estar sobrecarregada, fontes próximas afirmaram que a duquesa gosta das atuais atividades e pretende retomar seu programa oficial quando puder.

“Muito trabalho foi planejado para este ano. O foco para Catherine sempre seria a primeira infância e faria uma diferença real nesta faixa etária”, revelou um assessor real à Vanity Fair. Para a historiadora Sarah Gristwood, a duquesa de Cambridge assumiu um papel mais visível na família real em uma etapa crucial, considerado “o momento de Kate brilhar”.

“Há um reposicionamento e estamos claramente vendo isso. Quando jovem, Kate foi autorizada a criar seus filhos longe dos holofotes da mídia, mas agora há uma mudança. Ela trabalha mais, sendo mais visível e também as crianças de Cambridge. Ela não está apenas acompanhando William aos compromissos, faz de maneira independente e dá novas ideias”, pondera Sarah.

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