Democracia em Vertigem: jornalista representa Brasília no Oscar
Carol Pires atuou como corroteirista do filme disponível na Netflix. A assistente de câmera do documentário também é da capital
atualizado
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Brasília estará muito bem representada na 92ª edição do Oscar. A responsável por levar a capital para a maior premiação cinematográfica do mundo é a jornalista Carol Pires, corroteirista de Democracia em Vertigem.
Com o selo da Netflix, a produção foi indicada na categoria Melhor Documentário. A obra mostra os desdobramentos da política brasileira, desde as manifestações de 2013 até o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
Graduada pelo Centro Universitário Iesb, a jornalista ostenta um currículo extenso e renomado. Atualmente, Carol assina uma coluna na Revista Época e outra no jornal italiano Internazionale, além de colaborar, periodicamente, com o The New York Times.
A bagagem profissional da brasiliense não para por aí. A corroteirista atuou em outras publicações importantes do cenário nacional. Por exemplo, na revista Piauí, na qual produziu perfis de políticos.
Boa parte da minha carreira foi na revista Piauí, na qual escrevia reportagens que levavam meses para serem apuradas e escritas. Costumo dizer que minha experiência com essas grandes matérias foram um treino para encarar os três anos de roteirização do Democracia em Vertigem
A corroteirista conheceu a diretora do filme, Petra Costa, durante a cobertura do impeachment da ex-presidente Dilma. Acostumada a transitar nos bastidores dos Três Poderes, a jornalista criou um vínculo com a principal mente por trás do Democracia em Vertigem.
Minha experiência como repórter de política, que já tinha passado por todo aquele processo que ela estava acompanhando, foi muito importante para termos um diálogo muito fluido
Carol teve o primeiro contato com roteiros quando trabalhou no GregNews, programa do comediante Gregorio Duvivier, na HBO Brasil. No longa indicado ao Oscar, a brasiliense enfrentou desafios. O maior? A atualização do cenário político em tempo real nos noticiários e nas redes sociais.
Futuro
Em breve, a jornalista agregará mais tópicos – e trabalhos – à já extensa bagagem profissional. Na biografia do Instagram, Carol revelou participar da preparação de um podcast para a Rádio Novelo. Outro trabalho em andamento da brasiliense é um livro sobre a vereadora Marielle Franco, morta em 2018.
Oportunidade
Ex-aluna do curso de Cinema e Mídias Digitais do Centro Universitário Iesb, Joanna Ramos é outro nome de destaque no documentário. Ela atuou como assistente de câmera em Democracia em Vertigem. No portfólio da brasiliense estão, até agora, mais de 40 filmes e 16 longas-metragens, inclusive uma indicação ao Oscar.
Apaixonada pela profissão escolhida, Joanna pretende continuar a trabalhar na área e se tornar diretora de fotografia. “Eu nasci para fazer cinema. É uma ferramenta de mudança muito forte e eu não conseguiria viver fazendo outra coisa”, revela a assistente.
Segundo ela, a produção mostra um importante fato da história brasileira, razão para levar a estatueta.
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