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Cura pelo som é uma técnica promissora no combate a doenças e disfunções

Na prática, as terapias sonoras são fornecidas por meio de sessões que podem ser realizadas com a voz ou o uso de ferramentas. Saiba mais!

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Stevica Mrdja/EyeEm/Getty Images
mulher fazendo terapia com som
1 de 1 mulher fazendo terapia com som - Foto: Stevica Mrdja/EyeEm/Getty Images

Profissionais de saúde são, merecidamente, as novas celebridades, e as descobertas científicas são as novas atrações. Teorias e fórmulas alternativas desenvolvidas para curar, tratar ou diminuir o sofrimento causado por doenças estão, com uma frequência cada vez maior, ganhando espaço em conversas e nas redes sociais.

A coluna Claudia Meireles noticiou por aqui algumas novidades, como um método criado por um médico brasileiro para reverter doenças degenerativas; ou a respiração Box Breathing, idealizada pelo ex-comandante da marinha americana Mark Divine, capaz de promover o aumento da qualidade de vida. Destacamos, também, as dicas valiosas do neurocientista Andrew Huberman para “hackear” o cérebro e dormir bem.

Mas uma abordagem terapêutica para lá de diferenciada chamou atenção: o Sound Healing ou Sound Therapy, ferramenta de cura e autoconhecimento por meio do som. A prática já possui seu espaço na ciência e avançou demasiadamente, chegando a fazer parte, inclusive, dos tratamentos hospitalares junto à medicina tradicional.

Os sons ou frequências são consideradas sagrados há muito tempo. Seu uso é tão antigo quanto a própria existência humana. Atualmente, trata-se de um importante objeto de estudo na medicina.

O princípio básico da cura pelo som vem através da ressonância, a frequência vibratória de um objeto. Segundo a teoria, o universo inteiro – o que inclui os seres humanos – está em um estado de vibração, e cada parte do corpo têm uma frequência vibratória saudável.

terapeuta tocando tigelas em sessão com duas pessoas
Sound Healing ou Sound Therapy, ferramenta de cura e autoconhecimento através do som

Portanto, nos tornamos doentes a partir do momento em que não estamos ressoando com alguma parte de nós mesmos ou do que acontece nosso redor. Ou seja, uma frequência que vibra sem harmonia pode gerar algum tipo de enfermidade.

Na prática, esse tipo de terapia é executada em sessões que podem ser realizadas usando a voz ou com o certas ferramentas, como diapasões, tigelas tibetanas de canto, tigelas de cristal quartzo, monocórdios, tambor nativo, flauta nativa, chocalhos, entre outros. Assim como a massagem, que proporciona cura pelo toque, a terapia por som é uma forma de terapia sensorial.

O método não é tão limitado como se imagina. Nos Estados Unidos, por exemplo, a forma mais comum de se submeter à cura pelo som é a musicoterapia, que usa sons guiados por especialistas para ativar a memória e aliviar o estresse.

Já as batidas binaurais, outro segmento, consistem em tocar dois tons separados em cada ouvido, que são percebidos como um único tom quase eufórico pelo cérebro.

Apesar dos variados ramos, o Sound Healing busca, em síntese, harmonizar o corpo, proporcionando bem-estar, acalmando, energizando e fortalecendo o organismo.

A técnica é uma tendência crescente, principalmente nas cidades de Nova York e Los Angeles, que já possuem estúdios específicos para esse fim. No YouTube, são inúmeros os vídeos que oferecem a experiência.

O som ou a música são instrumentos de cura práticos, baratos e não invasivos, o que acaba se tornando facilmente aceito pelas pessoas. No método Banho de Som, por exemplo, o indivíduo conta com tigelas colocadas no corpo ou ao redor da cabeça para iniciar um mergulho auditivo profundo e de corpo inteiro.

homem segura instrumento sentado em pedra em meio à natureza
Apesar dos variados ramos, o Sound Healing busca harmonizar o corpo, proporcionando bem-estar

Cada ouvinte possui um objetivo. A tipologia da terapia de som varia de acordo com as necessidades e da forma que ele recebe o estímulo. Há sessões agregam ioga ou tai chi ao método. A durabilidade varia de 20 minutos a duas horas.

Resultados

Alguns estudos analisam a eficácia do Sound Therapy. Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que a meditação por tigelas tibetanas diminuiu o estresse e a raiva. Outro resultado científico mostrou que a estimulação sonora de baixa frequência aumentou significantemente a quantidade de tempo em que pacientes com fibromialgia podiam sentar e ficar em pé sem dor. Na Alemanha, também perceberam que as batidas binaurais podem reduzir a ansiedade.

Confira alguns benefícios que a terapia pelo som pode trazer:

  • Relaxamento profundo, com cura de dores de cunho emocional;
  • Libertação do medo, da tristeza, da solidão e da depressão;
  • Limpeza de emoções indesejadas;
  • Afastamento de doenças físicas, problemas musculares e de mobilidade;
  • Agilidade na recuperação pós-operatória.

Há, ainda, a sonopuntura, que consiste na aplicação de diapasões em vez de agulhas em pontos do corpo.

Faca você mesmo!

A metodologia mais acessível para a prática de terapia com som de taças tibetanas ou batidas binaurais é a internet, via redes sociais ou no YouTube e SoundCloud. A professora e terapeuta Sara Auster costuma postar com frequência conteúdos sobre a temática em seu perfil no Instagram.

Em Brasília, a musicoterapia é uma técnica valorizada no Hospital da Criança de Brasília (HCB), fazendo parte dos protocolos de tratamento dos pequenos que lutam por uma vida melhor.

Existem, ainda, a Clínica de Musicoterapia Délia Matos e o espaço de Pedro Bicaco.

Para saber mais, siga o perfil da coluna no Instagram.

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