Chlorella e spirulina: conheça os suplementos queridinhos de nutricionistas
A coluna conversou com Nathalia Patrão para desvendar o segredo dos dois ingredientes verdes que entraram para a dieta de muitas pessoas
atualizado
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Spirulina e chlorella. Os nomes não são muito fáceis de pronunciar, mas, ainda assim, esses ingredientes têm sido cada dia mais prescritos pelos profissionais de saúde, como os nutricionistas. Ambas as suplementações ganharam as prateleiras da cozinha e entraram na rotina dos adeptos de uma alimentação saudável. Os especialistas não apenas aprovam, como acreditam no potencial desses elementos de cor esverdeada.
A coluna conversou com a nutricionista Nathalia Patrão, fundadora do grupo Leve Nutrição Descomplicada, constituído por quatro profissionais da área. Ela explica que a chlorella é uma alga de muito potencial na limpeza do organismo. Já a spirulina é uma cianobactéria de água doce repleta de proteína e, assim como a primeira, é fonte de vitamina B12.
“Em pacientes vegetarianos, por exemplo, eu costumo usar as duas ao mesmo tempo. Mas tudo depende do que a pessoa está precisando”, conta.
Nathalia reconhece a importância da chlorella na dieta, especialmente pelo caráter anti-inflamatório que ela tem. “É o alimento mais rico em clorofila do mundo”, comenta.
Assim como a spirulina, ela também é muito vantajosa por reforçar o sistema detox do organismo, suplementar com vitaminas e minerais, promover saciedade no dia a dia e, por fim, fornecer os nutrientes que podem estar em falta.
Segundo a profissional, o investimento na chlorella é alto, variando entre R$ 200 e R$ 250. O preço elevado, na sua visão, vale a pena. “Ela está sendo cada vez mais comercializada devido ao maior conhecimento das pessoas, ao aumento de vegetarianos e veganos e, também, pela busca por qualidade de vida por meio dessa limpeza no organismo, conhecida como detox”, fala.
Os ingredientes são vendidos em versão pó, tablete e encapsulados, podendo ser misturados, por exemplo, com vitaminas, smoothies, bowls ou shots. A dose diária varia de acordo com o momento de vida, idade e fins de consumo. No geral, é recomendada na própria embalagem do produto.
Nathalia tem o hábito de indicar 2 g de Chlorella por dia. “Os melhores momentos para ingerir é em jejum pela manhã ou à noite, antes de dormir, que é quando o nosso organismo está mais preparado para receber”, afirma.
A especialista frisa que não há contraindicações gerais, mas que pessoas com comprometimento de fígado e rins devem pedir uma opinião médica.
As marcas que ela recomenda são Green Gem, Ocean Drop, Puravida e Green Gardens.
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