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Secom faz defesa pessoal de Bolsonaro em vídeo: “Estamos contigo”

Perfil institucional da Secom nas redes sociais divulgou o material. Bolsonaro foi citado em depoimento sobre assassinato de Marielle Franco

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Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
Brasília (DF), 23/07/2019 Fachada do Palácio do Planalto Foto:
1 de 1 Brasília (DF), 23/07/2019 Fachada do Palácio do Planalto Foto: - Foto: Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles

O perfil institucional da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República divulgou, na tarde desta quarta-feira (30/10/2019), um vídeo em que sai em defesa pessoal do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O mandatário do Brasil foi citado em depoimento colhido na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. 

Uma reportagem exibida na noite de terça-feira (29/10/2019) pelo Jornal Nacional, da TV Globo, revela que o condomínio onde Bolsonaro tem um imóvel no Rio de Janeiro foi visitado pelo ex-policial militar Élcio Queiroz – hoje preso acusado de ser um dos matadores de Marielle e Anderson –, em 14 de março de 2018, dia da execução, quando o hoje presidente era deputado federal.

O material aproveita um trecho da transmissão ao vivo feita de madrugada por Bolsonaro na Arábia Saudita, depois do telejornal. “Mais uma vez, criam histórias dignas de ficção científica. O presidente é obrigado a provar que não consegue estar em dois lugares ao mesmo tempo”, diz a legenda que abre a peça institucional. 

Segundo a reportagem, Élcio teria conseguido a liberação para entrar no local ao pedir que o porteiro interfonasse para a casa 58, de propriedade do então deputado federal e hoje presidente da República. O destino, no entanto, foi o imóvel de número 66, onde morava o PM reformado Ronie Lessa, outro preso acusado pelo crime. 

O porteiro disse à polícia que, pelo interfone, falou com uma pessoa que ele reconheceu como sendo “seu Jair”, mas Bolsonaro estava na Câmara dos Deputados no dia, conforme registros biométricos. Nesta manhã, o filho Carlos, vereador no Rio de Janeiro, divulgou áudios que teriam sido resgatados na portaria do condomínio contestando a versão do depoimento. 

A Secom foi procurada para dizer se o presidente Jair Bolsonaro solicitou a produção do vídeo, e enviou a seguinte resposta:

“Cabe a (sic) Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência (Secom-PR) assessorar o presidente da República. O conteúdo citado apenas repercute uma manifestação do presidente sobre fato amplamente divulgado pela imprensa. Trata-se apenas de um direito de resposta.

Vale ressaltar que o Direito de Resposta é uma garantia fundamental assegurada pela Constituição Federal, pelo Pacto de San José da Costa Rica e pela Lei 13.188/2015.

Por conseguinte, a inverdade divulgada pelo veículo de comunicação contra o Presidente deve ser plenamente rebatida pela SECOM, a fim de ser restabelecida a verdade dos fatos”.

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