Vídeo. Homem quebra vidro no Senado e grita: “Aqui é casa do povo”
Depois, ele tentou atingir um policial legislativo, de acordo com pessoas que presenciaram a cena
atualizado
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Aos gritos de “aqui é a casa do povo”, um homem de 35 anos tentou invadir o Senado Federal e quebrou o vidro da chapelaria da Casa na tarde desta quinta-feira (29/08/2019). Ele teria se revoltado ao ser barrado na entrada, porque não tinha agendado uma visita ao Congresso Nacional.
Durante o ataque de fúria, o homem, que teve a identidade preservada, jogou dois pontaletes (estruturas metálicas) contra o vidro do Senado. Depois disso, ele xingou e tentou agredir policiais legislativos que faziam a segurança no local. Para contê-lo, um dos agentes precisou usar uma arma de choque, conhecida como “taser”.
Em nota, o Senado informou que a Polícia agiu “com a melhor doutrina de uso progressivo da força”. Ele foi levado para depor após o ocorrido e declarou aos policiais ser estudante. No entanto, não soube explicar os motivos que o levaram a arremessar os objetos contra o vidro do Senado.
A partir de agora, a Polícia Legislativa abrirá um inquérito para investigar o caso. O suspeito pode responder por crime de danos ao patrimônio público.
Segundo a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), que gravava um vídeo em frente à Câmara dos Deputados quando ocorreu o ataque, o homem estava “transtornado” devido à negativa de entrar na Casa.
“Esse é o tipo de gente que quando toma um fora da namorada puxa o gatilho”, disse a deputada ao Metrópoles. “Imagina se alguém assim entrasse na Câmara? Atacaria alguém com essa peça de metal?”, acrescentou.
Para Joice, os “malandros” que depredam patrimônio público deveriam arcar com os custos do estrago: “Fica o prejuízo para o patrimônio público. Quem vai pagar essa conta são os pagadores de impostos”.
Veja, na íntegra, a nota do Senado:
“Na tarde desta quinta-feira (29/09), por volta das 14h, policias legislativos detiveram um homem que tentou invadir as dependências do Senado Federal. Após danificar o patrimônio público e voltar-se contra os policias, foi necessário o uso de equipamento não letal (taser), de acordo com a melhor doutrina de uso progressivo de força. Os procedimentos legais estão em andamento e ainda não há detalhes sobre o caso.”