Devido à cirurgia de Bolsonaro, Mourão cancela viagem para Inglaterra
Segundo a assessoria, o encontro teria o objetivo de “estreitar laços” entre os dois países
atualizado
Compartilhar notícia
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) cancelou viagem que faria a Londres, no dia 7 de setembro, devido à quarta cirurgia que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fará após o atentado sofrido durante campanha eleitoral em 2018. Segundo nota da vice-chefia do Palácio do Planalto, o objetivo da visita ao país britânico era o estreitamento de laços entre os governos.
A assessoria de Mourão informou que a presença do vice teria sido pedida pelo próprio Bolsonaro. Mourão participaria de uma feira de produtos de defesa da guarda inglesa.
O número dois do Planalto deixaria o Brasil no dia 7 de setembro, no fim do dia, e chegaria no dia 8 a Londres. A agenda oficial para os dias 9, 10 e 11 ainda estava em conclusão, segundo o assessor. O secretário de Estado londrino, Dominic Raab, que fez o convite, já foi informado do adiamento do encontro.
A cirurgia de Bolsonaro foi marcada após consulta médica realizada nesse domingo (01/09/2019), em São Paulo. O mandatário vai retirar uma hérnia que se formou no abdômen devido à facada que levou no dia 6 de setembro do ano passado. Pelo Twitter, o presidente confirmou a necessidade de repouso por 10 dias após a operação.
Apesar do aviso de repouso, o chefe do Executivo nacional confirmou, nessa segunda-feira (02/09/2019), que comparecerá à abertura da 73ª reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas “nem que seja de cadeira de rodas”. O encontro está marcado para o dia 22 deste mês, quatro dias depois da liberação médica prevista.
Confira a nota na íntegra:
“Em decorrência do procedimento cirúrgico a que o Sr. Presidente da República Jair Bolsonaro será submetido no próximo dia 8 de setembro, e de sua necessária convalescença, o Vice-presidente Hamilton Mourão não mais fará a viagem ao Reino Unido, da qual fora incumbido pelo Presidente da República com o propósito de estreitar os laços entre os governos brasileiro e britânico.”