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Casa de Alcolumbre amanhece com policiais contra possível manifestação

Presidente do Senado Federal é alvo de críticas ante a possível abertura da CPI da Lava Toga, para investigar ministros do STF

atualizado

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Casa de Davi Alcolumbre amanhece cercada de policiais
1 de 1 Casa de Davi Alcolumbre amanhece cercada de policiais - Foto: Michel Melo/ Metrópoles

A casa do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), amanheceu nesta quarta-feira (25/09/2019) cercada de policiais militares e legislativos. Informações apuradas pela reportagem deram como origem da ação uma possível manifestação contra o senador, no âmbito da instalação da chamada CPI da Lava Toga.

Agentes afirmaram que, de acordo com informação da Secretaria de Segurança, havia uma previsão de algo como 500 pessoas no local. Os policiais ainda suspeitavam da possível chegada de um ônibus vindo de São Paulo. As previsões, no entanto, não se realizaram e nenhum manifestante apareceu.

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Em nota enviada à reportagem, a Polícia Militar não informou, por questões se segurança, o número de efetivo empregado. O Metrópoles contabilizou sete viaturas e seis motocicletas da PM, além de dois carros da Polícia Legislativa. Sobre o armamento, a corporação informou que “está preparada para agir em situações de manifestação e empregar os meios necessários, caso haja necessidade”.

Lava Toga
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) voltou a defender, nessa terça, em Plenário, a instalação da CPI dos Tribunais Superiores. O parlamentar convocou a população para participar de uma manifestação marcada para esta quarta, mas que aconteceria na Praça dos Três Poderes.

Entenda
Desde fevereiro deste ano, senadores buscam a instalação da CPI para investigar a atuação dos tribunais superiores, que ficou conhecida como CPI da Lava Toga. O objetivo da CPI é responsabilizar juízes togados, especialmente do STF, suspeitos de crimes e irregularidades.

Na semana passada, o senador Flávio Bolsonaro (PSL) pediu para colegas não apoiarem a CPI. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi o único dos quatro senadores do PSL a não assinar a petição pela abertura da comissão, o que gerou uma cisma dentro do partido. A decisão foi apoiada pelo guru bolsonarista, Olavo de Carvalho.

Reforma da Previdência
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que tinha como pauta dar início à votação do parecer e as emendas da reforma da Previdência, foi adiada. A análise do texto do relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) será realizada na terça da semana que vem (01/10/2019), segundo a presidente do colegiado, Simone Tebet (MDB-MS).

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