Arthur Weintraub tenta corrigir erro de crase da UNE e erra também
Arthur é irmão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que escreveu vários tuítes com erros ortográficos
atualizado
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Arthur Weintraub, irmão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi corrigir um tuíte publicado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), mas acabou errando na explicação.
O perfil @uneoficial postou mensagem criticando as novas carteirinhas estudantis promovidas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Já no final do texto, uma crase foi usada de forma equivocada.
“Jair Bolsonaro vai acabar com as carteiras produzidas por Centros Acadêmicos, Diretórios Centrais dos Estudantes e Grêmios por todos o país, que usam esses recursos para atividades estudantis, bem como para resistir à (sic) esse desmonte da educação”, escreveu a UNE.
Jair Bolsonaro não vai acabar com nada. Só estamos dando uma alternativa de tirar a carteirinha de estudante sem custos ao estudante. É liberdade para os estudantes não ficarem dependendo de "estudantes" que não sabem que não se usa crase antes de palavra masculina. pic.twitter.com/KjCp3BEcK0
— Arthur Weintraub (@ArthurWeint) September 6, 2019
Em resposta, Arthur defendeu a iniciativa do presidente Bolsonaro e tentou ironizar o texto da UNE pelo erro com a crase.
“Jair Bolsonaro não vai acabar com nada. Só estamos dando uma alternativa de tirar a carteirinha de estudante sem custos ao estudante. É liberdade para os estudantes não ficarem dependendo de ‘estudantes’ que não sabem que não se usa crase antes de palavra masculina”, respondeu.
Acontece que a explicação de Arthur sobre o erro no uso da crase em questão está equivocada. De fato, o sinal gráfico foi usado de forma errada pela entidade, mas não por se tratar de “palavra masculina”, e sim porque não ocorre crase antes do pronome demonstrativo “esse”, tanto em sua forma masculina quanto feminina – “essa”.
O ministro da Educação compartilhou a correção do irmão nas redes sociais. Abraham Weintraub também passou por episódios em que escreveu de forma equivocada. Na última semana, um documento produzido pelo seu ministério e atribuído a ele grafou as palavras “suspenção” e “paralização” ao pedir recursos ao ministro da Economia, Paulo Guedes.