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Senador goiano avalia deixar PP e já negocia com outras siglas

Mirando candidatura em 2022 e insatisfeiro com cúpula partidária, Vanderlan Cardoso pode migrar para PSD ou Podemos

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Vanderlan-Cardoso
1 de 1 Vanderlan-Cardoso - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

Insatisfeito com decisões da cúpula partidária e mirando uma candidatura ao governo de Goiás em 2022, o senador Vanderlan Cardoso pode estar de saída do PP. Embora diga que não há qualquer definição sobre isso, ele admite conversas com outras legendas e pode migrar para Podemos, PSD, PRB ou MDB para viabilizar seu projeto político nas próximas eleições estaduais.

A dissidência interna se deu principalmente porque o presidente do PP em Goiás, o ex-ministro das Cidades Alexandre Baldy – hoje secretário de Transportes Metropolitanos do governo João Doria (PSDB) em São Paulo – se aproximou recentemente do governador Ronaldo Caiado (DEM). No final de novembro, por exemplo, ele indicou o irmão, Adriano Baldy, para a secretaria de Cultura do goiano.

As movimentações desagradaram o senador, que reclama principalmente de não ter sido ouvido nesses processos. Soma-se a isso a declaração pública de Baldy de que o PP pode apoiar a reeleição do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB).

Para Vanderlan, os convites começaram a surgir de vários partidos porque “a classe política entendeu que estavam tentando fazer a gata parir”, ou seja, o partido estaria forçando uma saída voluntária dele.

Do ponto de vista estratégico, a aproximação entre PP e DEM o preocupa porque pode forçar o partido a apoiar uma eventual reeleição de Caiado – o que interferiria nos planos do senador. Ocupando espaços no governo, Baldy poderia acabar se comprometendo com o atual governador em 2022.

Soma-se a isso o fato de que Baldy é muito próximo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que também é aliado de Caiado.

De qualquer forma, Vanderlan afirma ter levado suas queixas tanto a Baldy quanto ao presidente nacional da legenda, o senador Ciro Nogueira (PI), mas nega ter falado com eles sobre deixar o PP. “Postura foi ruim, mostrei o descontentamento, mas não tenho pretensão de sair por agora”, garantiu.

Nos bastidores, a avaliação é de que ele deve buscar um partido estruturado em Goiás, justamente para viabilizar um grupo que dê suporte a ele nas próximas eleições.

Podemos e PSD ainda não têm nomes claros para a disputa e poderiam garantir a ele a viabilização de uma candidatura. O mesmo não pode ser dito do MDB: o ex-deputado federal Daniel Vilela, derrotado nas eleições de 2018 para o governo, deve tentar se eleger mais uma vez.

Ao Metrópoles, Baldy classificou os bastidores de uma eventual saída de Vanderlan como “especulações e fofocas” e garantiu a permanência do senador, inclusive com foco em 2022 – “é legítimo ele se preocupar”. De qualquer forma, afirmou, ele não pretende antecipar a discussão eleitoral: “Até lá, é uma eternidade”.

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