Expo Liber trouxe debates sobre direito, literatura e jornalismo à UnB
Os pontos de convergência entre jornalismo, direito e literatura pautaram a primeira edição da Expo Liber, evento organizado pelo Projeto de Extensão Habeas Liber, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB). A programação teve início às 9h deste sábado (05/10/2019) e contou com debates sobre temas como corrupção, justiça e cidadania, literatura e jornalismo. […]
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Os pontos de convergência entre jornalismo, direito e literatura pautaram a primeira edição da Expo Liber, evento organizado pelo Projeto de Extensão Habeas Liber, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB). A programação teve início às 9h deste sábado (05/10/2019) e contou com debates sobre temas como corrupção, justiça e cidadania, literatura e jornalismo.
O objetivo, segundo o juiz de 10ª Vara Federal em Brasília Vallisney de Souza Oliveira, um dos organizadores, é integrar os campos do direito às demais áreas de conhecimento em comemoração aos 31 anos da promulgação da Constituição Federal. “É o primeiro de muitos eventos como este. Queremos falar sem tecnicismo, aproximar o direito do mundo”, explicou.
Entre os palestrantes estiveram: Ryan Maia, jovem escritor brasileiro; o ex-procurador federal Judivan Vieira; o magistrado Márcio Barbosa Maia, da Justiça Federal do DF; e Marcos Mairton, magistrado em Fortaleza (CE) e juiz instrutor no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Magistrado, poeta, cearense e cordelista, Marcos Mairton acredita que jornalismo, direito e literatura se encontram em vários pontos. “São três visões da mesma sociedade. O direito atua regulando, a literatura retrata a sociedade de maneira mais lúdica, e o jornalismo narra os fatos. Os três, cumprindo o seu papel, contribuem para o funcionamento da coletividade.”
O juiz poeta é autor dos cordéis Uma Aventura na Amazônia, Cem Dúvidas de Português em Cordel, Zé Luando: o Homem que Virou Mulher, além de uma adaptação do conto A Cartomante, de Machado de Assis.
Além disso, o jornalista, escritor, presidente do Sindicato dos Escritores do DF e coordenador-geral da 32ª Feira do Livro, Marcos Linhares, falou sobre o seu livro “Não Existe Crime perfeito”, que narra alguns crimes famosos ocorridos no Distrito Federal.