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Deputado pedirá à PGR que apure racismo de Bolsonaro contra Nordeste

Para o parlamentar, o presidente desrespeitou a democracia e cometeu crime de ameaça. O pesselista chamou governadores de “paraíbas”

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Deputado Márcio Jerry
1 de 1 Deputado Márcio Jerry - Foto: Reprodução/Facebook

O vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (MA) pedirá à Procuradoria-Geral da República (PGR) que apure os supostos crimes de ameaça na fala do presidente Jair Bolsonaro (PSL) quando disse que “dos governadores de Paraíba, o pior é esse do Maranhão”.

A frase, divulgada nesta sexta-feira (19/07/2019), causou reações de políticos e artistas. Agora, Márcio Jerry quer que o presidente seja punido. “Representarei à PGR para apurar cometimento de crime comum, neste caso crimes de ameaça, contra a honra e racismo. Irei analisar também a existência de crime de responsabilidade”, afirma.

Para o parlamentar, o presidente desrespeitou a democracia. “Jair Bolsonaro parte para agressões e ameaças aos governadores do Maranhão, Flávio Dino, e da Paraíba, João Azevêdo. Agride dois estados, revela uma vez mais sua arrogância”, conclui.

Bolsonaro disse a frase antes de iniciar uma coletiva de imprensa que reunia jornalistas de 12 veículos internacionais. Ele deu um comando ao ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sem perceber que o áudio estava disponível aos veículos.

Repercussão
O governador Flávio Dino, alvo do ataque do presidente, disse nesta sexta-feira que também estuda recorrer à Procuradoria-Geral da República (PGR) para denunciar o pesselista por racismo.

Em nota coletiva, governadores do Nordeste repudiaram a postura do pesselista. “Aguardamos esclarecimentos por parte da presidência da República e reiteramos nossa defesa da Federação e da democracia”, diz o comunicado.

A bancada Maranhense na Câmara considerou a fala como “inaceitável”. “Na democracia, não é aceitável que um Presidente da República determine a um Ministro de Estado perseguição a um ente federado e, por consequência ao seu povo, por questões políticas”, destaca, em carta aberta.

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