Brics: decreto libera abate de aeronaves suspeitas sobre Brasília
Procedimento de segurança será adotado como “ultimo recurso”, segundo publicação no Diário Oficial da União
atualizado
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Com a chegada da XI Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) na capital da República, o governo publicou um decreto que garante “medidas de destruição” contra “aeronaves suspeitas ou hostis” que sobrevoarem o circuito do evento. A medida foi divulgada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
“O decreto tem a finalidade de estabelecer procedimentos em relação a aeronaves suspeitas ou hostis, que possam apresentar ameaça à segurança da XI Cúpula Brics, dispondo, inclusive, sobre as condições para as medidas de destruição, que realizadas como último recurso”, diz trecho da publicação.
O esquema de segurança foi redobrado em razão do evento. A Força Aérea Brasileira (FAB) e o Departamento de Trânsito (Detran-DF) detalharam o esquema de segurança adotado durante os dias de evento na Esplanada dos Ministérios – e que terá a movimentação de 10 mil militares.
Segundo o Comando Militar do Planalto, por causa da Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), 18 órgãos serão implicados. No total, 10 mil homens e mulheres de forças militares serão empregados, além de viaturas blindadas, helicópteros e embarcações.
A operação prevê criar áreas de exclusão, com três níveis de restrição a partir da Praça dos Três Poderes, em que só aeronaves autorizadas poderão sobrevoar. Os setores delimitados como de exclusão serão definidos pelas cores vermelha, amarela e branca. Na vermelha, com raio de 7,4 km da área central, será posicionada a defesa antiaérea, e o sobrevoo será proibido.