Zélia Duncan fala sobre sua versão escritora: “Sempre fui corajosa”
A cantora lança o livro Benditas Coisas que Eu Não Sei – Músicas, Memórias, Nostalgias Felizes
atualizado
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Zélia Duncan vai fundo no que realiza. E acaba por fazer bem o que se propõe. Compositora inspirada e dona de um dos mais belos timbres da nossa música. O público tem oportunidade de conhecer agora duas outras Zélias: a cuidadosa diretora artística do álbum Da Gente, lançado pela cantora Simone, e a escritora, autora de Benditas Coisas que Eu Não Sei – Músicas, Memórias, Nostalgias Felizes.
Na obra, ela reúne 23 ensaios e um breve diário nos quais expõe seu olhar e sua relação com a música. Como ela é parte desse todo, desnuda-se com a serenidade de quem está em paz consigo. Em entrevista, conta seus feitos recentes e fala sobre sua trajetória, vasta e sortida. Confira:
O livro tem uma característica gostosa que é a de parecer que estamos conversando contigo. Como foi encontrar o tom da tua escrita?
“Não foi difícil encontrar esse tom. Escrevo há muito tempo. Sempre tive um caderno no qual escrevia e esse tom ficou mais presente a partir das crônicas que escrevi para o Globo. Esse clima de conversa já foi se estabelecendo ali. Não sou uma intelectual, uma acadêmica, então a minha escrita vai por um caminho mais informal e poético, uma vez que a poesia é muito importante para mim. Fica poética sem que eu tenha de pirar com isso. Então, o resultado é algo entre o coloquial e o poético. Há no livro momentos em que falo que o canto é antes de tudo uma fala e eu tenho essa percepção também com a escrita. Talvez venha daí esse clima de conversa que o livro traz.”
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