Wilma Petrillo diz que Gal Costa pediu para não passar por autópsia
Ao Fantástico, Wilma Petrillo falou sobre a disputa pela herança de Gal Costa e os recentes conflitos com Gabriel Costa, filho da cantora
atualizado
Compartilhar notícia
Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, concedeu uma entrevista exclusiva ao Fantástico, da TV Globo, que foi veiculada neste domingo (31/3). Ela falou sobre a disputa pela herança da cantora, que morreu em novembro de 2022, e reforçou o pedido pela união estável com a artista.
Wilma afirma que viveu um relacionamento de duas décadas com Gal Costa. Caso o vínculo seja reconhecido, a empresária terá direito a 50% do patrimônio deixado pela cantora.
“Não pode dizer que não seja um casal. A cumplicidade que nós tínhamos era muito grande. O amor maior ainda. Eu sei que Gal me amava muito”, afirmou.
Sobre o recente pedido de Gabriel Costa para que seja feita uma exumação do corpo de Gal Costa, Wilma mostrou surpresa. “Não sei do que ele está desconfiado, se ele acha que eu matei a mãe dele? Que eu matei Gal?”, disse.
Ela conta, ainda, que foi questionada sobre a autópsia no dia da morte e relembrou uma passagem que viveu com Gal Costa. “A gente tinha visto na televisão um programa sobre autopsia e Gal disse: ‘Deus me livre se um dia eu tiver que ir embora e tiverem que fazer isso comigo'”, relembrou Wilma, para justificar o fato do procedimento não ter sido realizado.
Em seguida, completou: “Quantas pessoas morrem e não querem que [outras pessoas] saibam? Gal não queria [que soubessem que ela morreu].”
Wilma Petrillo teria coagido Gal Costa a anular testamento: entenda
As primas de Gal Costa, que morreu em novembro de 2022, Verônica e Priscila Silva alegam que a cantora foi coagida por Wilma Petrillo a anular um testamento feito em 1997. O documento teria sido revogado em 2019 por incentivo da empresária, que seria viúva da artista, de acordo com informações divulgadas pelo G1.
Agora, as primas de Gal pedem na Justiça que o documento volte a valer. Isso porque, segundo elas, o testamento inicial direcionava a fortuna da cantora para a Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, que seria comandada por cinco primas dela. Wilma, inclusive, seria testemunha no documento.
“A Fundação teria como objeto a formação de músicos e outros artistas ligados à área, promovendo festivais, concursos, concedendo bolsas de estudos de músicas para pessoas carentes dentre diversas outras finalidades de cunho exclusivamente filantrópico”, diz um trecho do processo divulgado pelo jornal O Globo.
Verônica e Priscila dizem ainda que souberam que o testamento havia sido revogado apenas após a morte de Gal Costa. Na época, elas tentaram fazer a fundação funcionar e descobriram que a herança não estava mais destinada a isso.
Na ação apresentada à Justiça, elas alegam que “tinham algumas suspeitas de que teria ocorrido possível manipulação de Wilma Teodoro Petrillo (…) para que a revogação fosse levada a cabo”. Isso porque, definem a “conduta” da suposta viúva como “de manipulação, seja em relação a sua carreira, seu patrimônio, sua família, funcionários e amigos e além de todos que com ela se relacionavam”.
Elas lembram ainda que com Wilma Petrillo a frente da carreira e vida financeira de Gal, as coisas desandaram e resultaram “no empobrecimento e endividamento” da artista. “Acrescente-se a isso que durante a relação pessoal e empresarial que Wilma Teodoro Petrillo manteve com Gal Costa, esta vivia visivelmente infeliz e adoecida, conforme dezenas de testemunhos”, diz ainda um trecho.
Relação de Wilma e Gabriel
Wilma Petrillo era a “segunda mãe” de Gabriel. Elas já estavam juntas quando a cantora adotou o menino, hoje com 18 anos.
“Rapaz mais lindo do planeta universo e de todas galáxias! Amo muito muito muito”, escreveu a empresária ao postar uma foto do adolescente nas redes sociais.