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Web relembra discurso de Tadeu para Matteus após fraude racial

Matteus é acusado de ter usado sistema de cota racial para entrar na faculdade. O Instituto Federal Farroupilha confirmou a informação

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O ex-BBB Matteus Amaral posa, sorridente, com uma blusa cinza - Metrópoles
1 de 1 O ex-BBB Matteus Amaral posa, sorridente, com uma blusa cinza - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Após o Instituto Federal Farroupilha confirmar que Matteus, do BBB24, utilizou o sistema de cotas raciais para ingressar na faculdade, a web relembrou o discurso de Tadeu Schmidt para o Alegrete. Na ocasião, o apresentador falou sobre a genética e a criação do rapaz, alegando que ele era incapaz de fazer maldade.

“O cérebro do Matteus, é incapaz de fazer alguma maldade, é incapaz de fazer uma grosseria. Essa combinação da genética, mais a criação que ele recebeu, produziu que é a imagem da pureza, gentileza, educação, humildade”, declarou o apresentador.

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Matteus Amaral, do BBB24, teria se declarado preto para ingressar na faculdade pelo sistema de cotas

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No Twitter, muitas pessoas passaram a reproduzir o vídeo e voltaram a criticar Tadeu Schmidt, que criou polêmica na época.

“Mas, segundo o tadeu, é essa genética boa que não faz maldade com ninguém”, disse uma pessoa. “Eu estou em choque com isso aqui, como pode ter tido tamanha audácia? Isso porque a genética dele é pura, segundo o Tadeu”, criticou mais uma. “O fatídico dia de Tadeu”, compartilhou mais um.

Relembre: 

Faculdade confirma que Matteus usou sistema de cota racial: leia

A polêmica em torno de Matteus Amaral e os rumores de que ele teria fraudado o sistema vestibular por cotas raciais ganharam um novo capítulo nesta sexta (14/6). Ao colunista Gabriel Perline, da Contigo!, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) confirmou que o ex-BBB usou a Lei de Cotas para ingressar no curso de engenharia agrícola.

Matteus, vice-campeão do BBB 24, se autodeclarou uma pessoa preta para ingressar no vestibular ao curso. O comunicado da instituição de ensino alega:

“Em relação ao ingresso pelas cotas, é importantíssimo ficar claro que, naquela época, de acordo com a Lei de Cotas de 2012, o único documento exigido para a inscrição nas cotas era a autodeclaração do candidato”.

Veja o comunicado completo:

Em 2014 o estudante Matteus Amaral Vargas ingressou no curso de bacharelado em Engenharia Agrícola oferecido em conjunto com a Unipampa. A inscrição dele foi feita nas vagas destinadas a candidatos pretos/pardos. Essas informações constam no Edital no 046/2014, que é público e traz o resultado da seleção desse curso naquele ano. Esse curso, oferecido em conjunto com a Unipampa, não é mais ofertado pelo IFFar desde 2021. O Matteus Amaral Vargas também não é mais estudante do IFFar.

Em relação ao ingresso pelas cotas, é importantíssimo ficar claro que, naquela época, de acordo com a Lei de Cotas de 2012, o único documento exigido para a inscrição nas cotas era a autodeclaração do candidato. Assim como em outras instituições federais de ensino, não havia mecanismo de verificação ou comprovação da declaração do candidato. Os editais, contudo, continham a informação de que, ‘a constatação de qualquer tipo de fraude na realização do processo sujeita o candidato à perda da vaga e às penalidades da Lei, em qualquer época, mesmo após a matrícula’.

Não havendo nenhum mecanismo específico de verificação de autodeclaração implantado, possíveis fraudes eram apuradas apenas se houvesse denúncia. Ou seja, alguém deveria fazer uma denúncia formal na Ouvidoria da instituição. Nesse caso, a questão poderia ser investigada internamente, por meio de um processo administrativo normal, que assegurasse ampla defesa de todas as partes. Nenhuma denúncia desse tipo foi feita na época.

Também é fundamental esclarecer que a política nacional de cotas foi sendo aperfeiçoada com o tempo, principalmente em razão de denúncias de possíveis fraudes terem surgido em várias instituições, várias delas recebendo ampla cobertura midiática. Um dos mecanismos implantados é a heteroidentificação, adotada pelo IFFar desde as seleções realizadas em 2022 para ingresso em 2023. Atualmente, cada campus do IFFar possui uma comissão composta por três pessoas titulares e duas suplentes que atua em todos os processos de seleção dos estudantes.

Mãe de Matteus debocha

Matteus ainda não se pronunciou sobre a suposta fraude racial no Instituto Federal Farroupilha. Em um story postado pelo próprio ex-BBB, sua mãe aparece falando sobre a situação e “dá de ombros” para a polêmica.

“Já ouvi dizer que isso aí não dá nada, se eu me declarei negra, sou negra”, disse a mulher. Veja o vídeo:

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