Walter Casagrande se sente livre fora da Globo: “Eu não tinha espaço”
Em entrevista, Walter Casagrande compartilhou sobre como está a vida fora do canal carioca e ainda falou sobre seu colega, Galvão Bueno
atualizado
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De participações em podcasts a visita à aldeia indígena, Walter Casagrande, diz se sentir mais livre após deixar a rede Globo, depois de 25 anos de contrato com a emissora. Segundo ele, as limitações estavam aumentando e a situação já não fazia bem a ele.
A mudança transformou a vida do ex-jogador de futebol para melhor, pois agora ele pode usar e abusar de sua criatividade: “Por exemplo, acabei de chegar de uma visita à aldeia indígena Katurãma (em São Joaquim de Bicas, em Minas Gerais), onde divulguei o ato Sem Demarcação Não tem Jogo. Havia várias etnias por ali, danças de amor, de paz, cantos. Foi uma das coisas mais lindas que vi na vida”, afirmou Casagrande, em entrevista à revista 29 Horas [edição de novembro].
Walter ainda lembrou, se ainda estivesse na platinada, ficaria preso ao cargo de comentarista: “Não me daria a chance de ir até lá, porque, talvez, estaria escalado para comentar em algum programa”.
O ex-jogador de futebol tem participado de muitos podcats, como o de Mano Brown e abraça a nova fase. “É visível a transição de carreira que venho experimentando. Eu não tinha espaço para desenvolver raciocínios sobre assuntos para além do esporte. Hoje, já sabem o que eu penso sobre temas diversos. Conhecem mais a minha infância, adolescência, os problemas que enfrentei, os traumas emocionais e o porquê de eu pensar dessa maneira”, contou à mesma publicação.
Copa do Mundo
Walter Casagrande não menosprezou todo o tempo que trabalhou na emissora, apenas lamentou ter saído antes da Copa do Mundo do Catar, principalmente por conta de Galvão Bueno: “Galvão Bueno fará a sua última narração em Mundial. Eu trabalhei com ele durante todo o tempo e não irei participar dessa despedida”, conclui.