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Wagner Moura revela tensão política com José Padilha, mas nega briga

Ator e diretor trabalharam juntos em Tropa de Elite e se afastaram por conta das discordâncias sobre o assunto

atualizado

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Wagner Moura
1 de 1 Wagner Moura - Foto: Divulgação

Bem ativo em assuntos políticos, Wagner Moura voltou ao Brasil após um longo período em Los Angeles, Estados Unidos, para o lançamento de seu filme Marighella, que marcará sua estreia como diretor.

Tampouco chegou, Moura concedeu uma entrevista à Folha de São Paulo e falou sobre um momento tenso que teve com José Padilha, com quem trabalhou junto em Tropa de Elite. “Nós nunca brigamos, nós nos afastamos. Trocamos mensagens duras, sobretudo em relação ao [juiz Sergio] Moro na época do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Sempre vi o Moro como uma figura desprovida de qualidades. Acho que hoje está provado que ele foi parcial no julgamento do Lula. A perseguição ao PT era óbvia”, revelou ele.

Antes contra o PT, o ator, e agora diretor, comentou sobre o seu posicionamento político. “Embora eu, antes de 2013, tenha sido um dos que mais bateram no PT por causa dos casos de corrupção. Depois, ‘virei petista’, coisa que nunca fui. Mas tudo bem. O ponto é manter o meu juízo. Não deixei a polarização política que tomou conta do país atrapalhar a minha amizade com o Padilha. Simplesmente, paramos de trocar mensagens em determinado momento”, explicou Moura.

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Wagner Moura
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José Padilha ficou conhecido fora do país a partir de seus filmes do Tropa de Elite
Ele dirigiu o remake de Robocop em 2014, antes de se tornar o produtor executivo e diretor de Narcos, série da Netflix
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José Padilha ficou conhecido fora do país a partir de seus filmes do Tropa de Elite

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Ele dirigiu o remake de Robocop em 2014, antes de se tornar o produtor executivo e diretor de Narcos, série da Netflix

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O seu ponto em relação ao Partido de Lula mudou devido a maneira como Bolsonaro conduz o país na pandemia. “Foi uma tragédia, sobretudo porque a grande maioria das 600 mil mortes no Brasil poderia ter sido evitada, como a do Paulo Gustavo. A gente não era tão amigo, mas era um cara com quem eu falava. Quando ele teve os filhos, a gente se falou, trocou ideias sobre a paternidade… Isso é muito doloroso. E o presidente segue andando por aí sem máscara, sem dar exemplo. O Bolsonaro precisa responder por essas mortes. Ele tem que ser preso”, disse Moura, que classifica o atual Presidente da República como um “psicopata, sujeito sem condições morais de ser síndico de condomínio, o que dirá de dirigir um país”.

 

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