Viúvo de Zé Celso faz vaquinha para reformar apartamento após incêndio
Marcelo Drummond, viúvo do dramaturgo Zé Celso, publicou um vídeo nas redes e revelou o valor do orçamento para reforma
atualizado
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Marcelo Drummond, viúvo do Zé Celso, revelou no Instagram que abriu uma vaquinha para custear os danos deixados pelo incêndio que matou o dramaturgo. De acordo com o ator e diretor, o orçamento para a reforma nos apartamentos está em R$ 240 mil.
“Eu sou Marcelo Drummond, sou ator Teatro Oficina, em São Paulo, e sou viúvo do Zé Celso. Eu estou aqui, porque fazem 3 meses do incêndio e estou fazendo uma vaquinha para a reforma dos apartamentos. Eu sou ator do Teatro Oficina, não tenho patrocínio, acho importante que as pessoas saibam”, declarou o diretor.
Na sequência, ele explicou que vem recuperando o acervo do dramaturgo. “Porque recuperar o acervo de cada pasta, em cada caixa, gaveta, armário, estante do apartamento do Zé virou a minha missão. Desde que eu pude pôr os pés aqui, um mês depois do incêndio, quando os peritos liberaram a minha entrada”, disse.
Drummond disse que deve contratar uma equipe para ajudá-lo. “Eu passo os dias limpando com extremo cuidado, orientado por uma técnica do patrimônio, eu fico limpando as fuligens que cobrem os documentos, livros, desenhos, fotos e uma equipe deverá ser contratada em breve para me auxiliar nessa tarefa”, falou.
O ator e diretor explicou que precisa reformar o imóvel em que morava e o do lado. “Mas, agora, depois dessa tragédia brutal, eu preciso conseguir recursos para iniciar uma obra extensa nos apartamentos. Muitas paredes dos dois apartamentos, que eram unidos, ficaram destruídas, janelas, louças de banheiro, tudo o que foi tomado pelo fogo virou destroço. Eu preciso fazer uma obra para colocar os imóveis em ordem e devolver para os proprietários”, completou.
Por fim, Marcelo Drummond fez um apelo pela ajuda. “Como sou ator do Teatro Oficina e nós vivemos de forma hercúlea, sem patrocínio algum, eu vim apelar para vocês. Peço que vocês apelem seus amigos, colegas, parentes e todos que acreditem na força do teatro para que me ajudem a realizar essa obra na casa onde o Zé vivia comigo e com outros”, encerrou.