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Viúva de Chorão lamenta briga por direitos da marca Charlie Brown Jr.

Graziela Gonçalves e Alexandre Lima Abrão, viúva e filho de Chorão, lutam na Justiça pelos direitos da marca Charlie Brown Jr.

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Foto colorida do cantor Chorão abraçado com a esposa Graziela Gonçalvez - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do cantor Chorão abraçado com a esposa Graziela Gonçalvez - Metrópoles - Foto: Reprodução

Por conta dos direitos de uso da marca Charlie Brown Jr., Graziela Gonçalves e Alexandre Lima Abrão, viúva e filho de Chorão, ex-vocalista da banda, brigam na Justiça. Ao g1, a mulher, que foi casada por mais de 20 anos com o cantor, espera que o enteado possa respeitar o seu direito à herança.

“[Espero] que a outra parte passe a respeitar os meus direitos e, uma vez isso ocorrendo, teremos paz para, quem sabe, no futuro, consigamos ter uma relação cordial, porque além do elo emocional, muitos coisas que envolvem a imagem e produtos do Chorão e do Charlie Brown Jr. dependem dessa harmonia”, declarou.

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Chorão
Chorão Marginal Alado
Charlie Brown Jr. - Zóio De Lula, faz parte da lista das mais ouvidas nos anos 90
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Champignon e Chorão, do Charlie Brown Jr.

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Chorão

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Charlie Brown Jr. - Zóio De Lula, faz parte da lista das mais ouvidas nos anos 90

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As partes lutam na Justiça em dois processos diferentes, que correm separadamente. Graziela possui 45% dos direitos de imagem e produtos, referentes ao cantor e à banda. Alexandre detém os outros 55%. Ela alega que o filho de Chorão estaria ignorando seus direitos de herdeira, ao registrar a marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), “fazendo-se passar por proprietário exclusivo”.

A mulher ainda acusa Alexandre de ter fechado contratos para licenciamento de produtos em nome da banda, sem consultá-la. A viúva de Chorão explicou que utiliza as músicas deixadas pelo cantor para se fortalecer na briga pelo que é seu.

“Depois de passar quase 20 anos ao lado do Alexandre, dentre os quais 10 como esposa, saber que existe uma parte linda da obra do Alexandre dedicada a mim me faz ter muito mais força pra lutar pelos meus direitos”, declarou.

Graziela ainda comentou sobre o luto pela perda do artista. “O luto é algo que faz parte da vida de todas as pessoas que perderam alguém amado, está presente no dia a dia e, com o tempo, aprendemos a lidar com ele com mais leveza. Mas o luto não é a questão aqui”, completou.

Por fim, ela lamentou o desgaste na relação com o filho de Chorão. “A disputa judicial, essa sim, causa muitos aborrecimentos e desgastes que poderiam ser evitados se a outra parte respeitasse as decisões judiciais que corroboraram meus direitos em relação ao espólio do Alexandre [Chorão] após sua morte”, finalizou.

Filho acusa má-fé

Em sua defesa, Alexandre Lima Abrão afirma que a viúva distorce os fatos e age de má-fé. Ele também argumenta que, após a conclusão do inventário, descobriu que o pai não havia feito o registro da marca Charlie Brown Jr. Sendo assim, fez o registro da marca em seu nome, por desobrigação de incluir a viúva no requerimento.

Segundo Leo Dias, o mérito do processo ainda não foi julgado, mas o juiz concedeu uma liminar em favor da causa de Graziela, ordenando que Alexandre faça a regularização da marca junto ao INPI.

“Independentemente de existência de registro prévio no INPI, ou não, é fato que os direitos de imagem foram partilhados entre as partes [no inventário], de modo que, a princípio, eventual registro de marca relativa à banda deve respeitar o quanto decidido na partilha”, afirmou o magistrado, a favor de Graziela.

Processo por lucros

Graziela move um processo contra Alexandre Abrão  por conta dos lucros da marca Charlie Brown Jr. De acordo com o g1, Alexandre não estaria repassando o valor que cabe a Graziela, conforme previsto no inventário de seu pai.

Ao portal, a defesa da eterna “Grazon”, que foi casada por 20 anos com Chorão, alega que o herdeiro do artista firmou “dezenas de contratos” sem que ela recebesse quantia alguma.

No inventário está previsto que 45% dos direitos de imagens e produtos referentes ao cantor e à banda são de Grazi, enquanto 55% são de Alexandre. A ação corre na Justiça desde 2022.

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