Vitor Belfort denuncia erros em investigação sobre sua irmã, Priscila
Durante o documentário Volta, Priscila, da Disney+, a família Belfort falou sobre o desaparecimento da jovem
atualizado
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Volta, Priscila, da Disney+, traz à tona o desaparecimento de Priscila Belfort, vista pela última vez em 9 de janeiro de 2004, aos 29 anos. Durante o documentário, Vitor Belfort, irmão da moça, comentou sobre atitudes da polícia em relação ao caso e denunciou supostos erros na investigação.
“Uma coisa que eu [não] entendo é porque a polícia insistiu unicamente em uma linha de investigação. Isso é inaceitável. Houve muitas lacunas e omissões. Ninguém investigou o que estava acontecendo nos últimos dez dias, nas duas últimas semanas da vida dela”, declarou.
Entretanto, o lutador também comentou que errou naquele momento. “Esse documentário é um quebra-cabeça. Eu consegui ver como eu era terrível, só pensava em mim. Estava em uma carreira esportiva em busca de um cinturão, tinha acabado de me casar, um dos momentos mais importantes da vida de um homem”, completou.
Por fim, ele relembrou o momento que estava vivendo em relação a sua carreira. “Era um dos lutadores mais renomados do mundo, no momento máximo da minha vida. Eu consegui ver nos episódios como eu estava em um momento tão único da minha carreira passando pela maior dor da minha vida”, encerrou.
Promotor diz que há novidades sobre sumiço de Priscila Belfort
Há mais de 20 anos, Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, trabalhava na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro, localizada na Avenida Presidente Vargas, região central da cidade, quando saiu para almoçar e nunca mais foi vista. A história, que nunca teve um desfecho para família, é tema da série Volta, Priscila, do Disney+, que estreou nessa quarta-feira (25/9).
Apesar do tempo passado desde o desaparecimento de Priscila, o promotor do caso, André Luiz Cardoso, disse que o inquérito não foi encerrado e o caso segue em investigação. Ele ainda sinalizou que a justiça tem trabalhado em cima de novas investigações.
“Uma pessoa desaparecida você não tem como arquivar simplesmente aquele inquérito, ainda que eventual homicídio prescreva, história daquela pessoa, o que aconteceu com ela, isso tem que ser contado”, explicou Cardoso, que está no caso desde o início, no último episódio da produção.
“Nós temos que aguardar o surgimento de novas informações, como vem acontecendo no momento, para fazer novas diligências, que não podem ser reveladas. Tem coisa nova vindo aí”, completou ele.