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A cantora Paulinha Abelha morreu, aos 43 anos, no dia 23 de fevereiro. A prematura partida da vocalista do Calcinha Preta segue sendo investigada pelos médicos, porém, algumas informações novas foram divulgadas.
Paulinha Abelha morreu após ficar 12 dias internadas em Aracaju (SE). A nota da equipe médica que cuidava da cantora do Calcinha Preta falava em “quadro de comprometimento multissistêmico”. O texto ainda dizia que a artista “apresentou importante agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo.”
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A cantora Paulinha Abelha, vocalista do Calcinha Preta, morreu no dia 23 de fevereiro, aos 43 anos de idade. Ela estava internada na UTI de um hospital particular em Aracaju, Sergipe, com problemas renais
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Natural de Sergipe, Paulinha iniciou a carreira com 12 anos de idade, cantando em trios elétricos. A trajetória em bandas começou com a Flor de Mel e passou por Panela de Barro e GDO do Forró
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Também fez parte das duplas Paulinha & Marlus e Silvânia & Paulinha, bem como do trio Gigantes do Brasil
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No entanto, foi nas passagens pelo Calcinha Preta que a mulher conquistou maior notoriedade
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Na primeira das passagens, que durou 12 anos, gravou 22 álbuns e três DVDs. Depois de idas e vindas, retornou de forma permanente para a banda em 2018. Sucessos do forró como Louca Por Ti, Vou Te Dominar, 24 horas de Amor, e Tutti-Frutti foram gravados pela artista
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No início de fevereiro de 2022, a cantora precisou ser internada após sofrer enjoos e tontura. A artista foi para a UTI e, devido a complicações causadas por uma bactéria no cérebro, encontrava-se em coma
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Em 23 de fevereiro, a cantora não resistiu e faleceu devido a um quadro de comprometimento multissistêmico. Casada desde 2020, Paulinha deixa o marido Clevinho Santos
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Amigos e artistas lamentaram a morte da cantora nas redes sociais e prestaram solidariedade à família da moça
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O corpo da cantora foi velado em Aracaju, um dia após a morte dela. No Instagram, a equipe de Paula publicou texto e vídeo homenageando a artista. “‘Paulinha, me diz o que eu faço…’ Você se foi cedo demais e agora deve estar contagiando o céu com a sua alegria, assim como fez por todos os lugares onde passou. Você transformou a vida de milhares de pessoas, de várias gerações. Uma mulher que levou liberdade e empoderamento através da música. Seu lugar no palco e nos nossos corações será eterno”, escreveram
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Laudo
Agora, novas informações chegaram ao público. Laudo toxicológico, feito após a morte da cantora, e divulgado pelo Domingo Espetacular, revelou que a cantora fazia 17 medicamentos para emagrecer.
Segundo a matéria, todas as substâncias que a vocalista do Calcinha Preta consumia foram prescritas por sua nutróloga, e tinham diferentes finalidades: antidepressivos, cápsulas para memória, redutores de apetite, calmantes naturais, uma fórmula para diminuir medidas, e mais. Essa fórmula, inclusive, apresentava em seus componentes uma erva asiática com potencial de inibir o funcionamento do fígado, o que pode ter prejudicado o estado clínico da cantora.
Além disso, um teste chamado painel toxicológico identificou duas substâncias que estariam na cantora: anfetamina, que fazia parte de uma das 17 fórmulas prescritas, e barbitúricos, que costumam ser utilizados em hospitais para sedar pacientes.
A certidão de óbito da cantora aponta quatro causas da morte: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite. No entanto, ainda não é possível saber o que começou primeiro: os problemas no fígado, nos rins ou no sistema neurológico.