Tico Santa Cruz é expulso de avião pela Polícia Federal
O cantor queria trocar o assento convencional por um mais confortável e atrasou o voo
atualizado
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O vocalista da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, protagonizou uma situação polêmica na manhã desta quarta-feira, 13, ao reclamar de seu assento num voo da companhia GOL, que iria de São Paulo para Maringá, no Paraná, onde visitaria uma ONG e faria uma palestra.
De acordo com versão do próprio Tico, o cantor tentou comprar a passagem para um assento mais confortável (e mais caro) sem sucesso, e acabou adquirindo uma poltrona normal. Após esperar todos os passageiros embarcarem no voo, percebeu que um dos assentos mais confortáveis estava vago, e sentou-se nele.
Após ter sido abordado por uma funcionária que pedia que voltasse ao assento de seu bilhete, Tico citou o Código de Defesa do Consumidor e disse ter direito a ficar ali. Devido ao impasse, a decolagem do voo foi atrasada em cerca de meia hora, o que gerou revolta entre os passageiros, que discutiam com o músico.
O cantor chegou a tirar dinheiro vivo de seu bolso para dizer que aceitaria pagar a diferença da passagem, mas não foi bem sucedido, e teve de ser retirado da aeronave pela Polícia Federal.
“Tinha conversado com o comandante e me propus a continuar o voo no lugar onde eles quisessem. Ainda assim chamaram a Polícia Federal e me colocaram para fora. Não sou bandido, estava apenas exercendo meu direito.”, disse em vídeo divulgado em sua página no Facebook.
“O atraso foi responsabilidade minha, sim. Não por minha culpa, mas pela intransigência da companhia”, completou o artista, que pediu desculpas aos outros passageiros e afirmou que pretende processar a empresa.
A GOL, por meio de nota, reforçou que “não faz distinção entre clientes”, esclareceu que a Polícia Federal foi acionada pelo fato de Tico se “recusar a ouvir a orientação da tripulação para voltar ao seu lugar” e lamentou o “desconforto causado aos demais clientes”.