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Tiago Leifert é detonado após falar sobre jovem palmeirense que morreu

Gabriela Anelli, 23 anos, morreu durante confronto de torcedores de Palmeiras e Flamengo. Tiago Leifert se desculpou pela fala

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Tiago Leifert no encerramento de Croácia x Marrocos, pelo Globoplay - Metrópoles
1 de 1 Tiago Leifert no encerramento de Croácia x Marrocos, pelo Globoplay - Metrópoles - Foto: Globoplay/Reprodução

Tiago Leifert passou a ser muito criticado na internet após comentar sobre a morte da jovem Gabriela Anelli, que foi vítima de uma briga entre as torcidas de Palmeiras e Flamengo. Após uma live do canal 3 na Área, o nome do jornalista foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter. Em meio à repercussão, ele pediu desculpas nas redes sociais.

“Eu fiquei surpreso porque tem que parar o campeonato? Tem que parar o campeonato, uma pessoa morreu, tinha que parar o campeonato, mas não vai parar. Eu fui procurar notícia, mas não vi em lugar nenhum. E eu fui me perguntar porque essa notícia não estava em lugar nenhum? Foi muito difícil de investigar para tentar entender o porquê, mas eu descobri”, iniciou o jornalista.

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Nos Estados Unidos, estagiou como jornalista na famosa rede norte-americana de televisão NBC. Retornando ao Brasil, passou a trabalhar como editor e apresentador do programa Vanguarda Mix, na TV Vanguarda, filiada da TV Globo
Tiago Leifert começou a carreira na comunicação ainda na adolescência. Aos 16 anos, foi contratado pelo programa Desafio do Galo, onde cobria esportes. Mais tarde, estudou jornalismo e psicologia na Universidade de Miami, EUA
Anos depois, se mudou para São Paulo, passou a integrar o elenco do Esporte Espetacular e apresentou o Pro Rad, ambos na TV Globo. Em 2007, foi escalado para cobrir os jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, e, no ano seguinte, os jogos Olímpicos  de Pequim
Talentoso, rapidamente conquistou espaço na TV. Em 2009, se tornou editor-chefe e apresentador do Globo Esporte São Paulo. Anos depois, o bom humor, profissionalismo e carisma de Leifert renderam a ele diversos prêmios jornalísticos e um programa para chamar de seu: o Central da Copa, onde os jogos da Copa do Mundo na África do sul eram comentados por Tiago e convidados
Em 2012, o jornalista aceitou o convite de Boninho e passou a apresentar o The Voice Brasil. No ano seguinte, participou do documentário E o Mundo Enlouqueceu, que fala sobre a trajetória do Corinthians na Copa Libertadores da América e no Mundial de Clubes da FIFA
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O jornalista Tiago Rodrigues de Leifert nasceu em 1980 em São Paulo. Ele se tornou um verdadeiro fenômeno nacional após assumir o comando do reality Big Brother Brasil, antes apresentado por Pedro Bial

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Nos Estados Unidos, estagiou como jornalista na famosa rede norte-americana de televisão NBC. Retornando ao Brasil, passou a trabalhar como editor e apresentador do programa Vanguarda Mix, na TV Vanguarda, filiada da TV Globo

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Tiago Leifert começou a carreira na comunicação ainda na adolescência. Aos 16 anos, foi contratado pelo programa Desafio do Galo, onde cobria esportes. Mais tarde, estudou jornalismo e psicologia na Universidade de Miami, EUA

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Anos depois, se mudou para São Paulo, passou a integrar o elenco do Esporte Espetacular e apresentou o Pro Rad, ambos na TV Globo. Em 2007, foi escalado para cobrir os jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, e, no ano seguinte, os jogos Olímpicos de Pequim

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Talentoso, rapidamente conquistou espaço na TV. Em 2009, se tornou editor-chefe e apresentador do Globo Esporte São Paulo. Anos depois, o bom humor, profissionalismo e carisma de Leifert renderam a ele diversos prêmios jornalísticos e um programa para chamar de seu: o Central da Copa, onde os jogos da Copa do Mundo na África do sul eram comentados por Tiago e convidados

Foto: Reprodução/Twitter
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Em 2012, o jornalista aceitou o convite de Boninho e passou a apresentar o The Voice Brasil. No ano seguinte, participou do documentário E o Mundo Enlouqueceu, que fala sobre a trajetória do Corinthians na Copa Libertadores da América e no Mundial de Clubes da FIFA

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Deixando efetivamente o jornalismo, Tiago Leifert despediu-se do Globo Esporte, em 2015, e passou a compor o elenco de apresentadores de entretenimento da Globo. Durante esse período, fez sucesso comandando o Encontro, durante as férias de Fátima Bernardes, o É de Casa e o The Voice Kids

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Em 2017, estreou nas telas da Globo como apresentador do Big Brother Brasil, substituindo Pedro Bial. Devido ao novo trabalho, deixou o The Voice Kids, que passou a ser apresentado por André Marques. Nesse meio tempo, Leifert também se tornou apresentador do programa Zero1

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No mesmo ano, Leifert informou a saída da TV Globo. O jornalista revelou que decidiu não renovar o contrato. A previsão era que ele continuasse no comando de alguns programas até dezembro, mas por motivos pessoais, decidiu sair antes

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“Chega um momento na vida de todo jovem que ele precisa sair da casa dos pais e encarar o mundo. Na minha vida pessoal eu já, obviamente, passei por esse momento, meus cabelos (ou a ausência deles) não mentem: tenho 41 anos, casado e sou pai. Já na vida profissional... esse momento chegou”, disse o jornalista ao anunciar a saída da emissora

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Tiago Leifert é casado com a também jornalista Daiana Garbin, com quem tem a pequena Lua. No início de 2022, Leifert anunciou que a filha foi diagnosticada com retinoblastoma, tipo raro de câncer ocular. A pequena está em tratamento

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Tiago Leifert contou, então, que procurou o Instagram da jovem, que tinha menções à Mancha Verde, torcida organizada do Palmeiras, e foi às redes do grupo. Lá, ele contou que muitas pessoas colocaram a culpa na torcida do Flamengo pela morte de Gabriela. E foi, neste momento, que o jornalista causou polêmica.

“Segundo a Polícia Militar, dois torcedores do Flamengo estavam passando na rua principal do Palestra Itália, na frente da bilheteria A, com a camisa do Flamengo, e a torcida do Palmeiras foi para cima deles, começou um confronto e voou vidro, estilhaços de vidro e pegou nela. Ela é da Mancha Verde, ela não estava na bilheteria entrando no estádio, ela estava do lado de for do estádio, junto com os torcedores que ficam do lado de fora do estádio”, declarou.

O jornalista, então, comentou sobre a torcida do Palmeiras. “Tem gente que entra no estádio, uma boa parte da organizada que fica na rua para bater nas pessoas que passam. Se passar uma pessoa de vermelho, em um jogo do Flamengo, eles vão perguntar porque. Ela não merecia ter morrido, mas ela corria um risco estando ali porque é da torcida organizada”, explicou.

Na sequência, Leifert declarou que a organizada deveria ser fechada. “Como que a gente vai resolver isso? Fechando a organizada, tem que fechar. A Mancha Verde tem um escritório na frente do estádio. Se eu me lembro, eles foram banidos e tiveram que mudar o nome para Mancha Alviverde para continuar existindo. Ela fazia parte dessa torcida. Dizem, também, isso eu não consegui apurar, que ela tinha um relacionamento com um diretor de alguma organizada, como vai resolver isso tudo? Fechando a organizada”, declarou.

Por fim, o jornalista estendeu as críticas a jogadores de futebol e treinadores. “Tinha que parar o futebol, uma menina de 23 anos morreu. ‘Ah, mas ela era de organizada?’ Cara, ela era uma menina, ela morreu. Não vai acontecer nada. Eu fico mais surpreso ainda com a hipocrisia generalizada na imprensa e dos jogadores e dos treinadores”, encerrou.

Pedido de desculpas de Tiago Leifert

Após a repercussão e das críticas, o jornalista utilizou o Instagram para se desculpar e corrigir a informação dada mais cedo no canal do YouTube. “Antes que tome uma proporção maior do que merece, eu queria pedir desculpas por um erro que eu cometi no 3 na Área, um erro de informação, um erro baseado nos relatos de quem estava ali, de Polícia Militar e imprensa, mas que agora de tarde, horas depois, a gente já sabe com mais detalhes o que aconteceu”, declarou.

Tiago Leifert contou que a torcedora estava no portão D, e não no portão A, que aconteceu uma outra confusão durante a partida, quando foi atingida por uma garrafa.

“Peço desculpas, ela não estava no confronto do A, o confronto do A foi durante o jogo, foi feio, mas ela já tinha sido atingida. Ela foi atingida antes do início do jogo, perto do portão D. Então, eu peço desculpas”, declarou, acrescentando que “não estava espalhando fake news, era uma informação errada, me desculpa, não era fake news”.

O jornalista voltou a criticar as torcidas organizadas. “Não muda o fato, não muda a tragédia que é e, mesmo que ela estivesse no portão D, provocando, batendo o tambor, não muda nada, porque veio uma garrafa do outro lado e matou ela. Quem é de organizada assume um risco, quem hoje é de uma torcida organizada, assume um risco. Uma organizada que vai ao estádio, assume um risco. Uma organizada que vai a outro estádio de ônibus também assume um risco”, declarou.

Leifert ainda se disse “chateado” com a proporção de seu erro. “O meu erro de informação de manhã é muito mais importante do que o fato real de que uma pessoa morreu em um confronto de organizadas? Eu fico muito chateado com tudo porque eu estou há semanas falando que alguém ia morrer. Isso não sai em lugar nenhum, não sai em perfis de fofocas, ‘é coisa do futebol'”.

Por fim, ele explicou que, assim como ele, diversas pessoas erraram a informação. “Quem está com raiva de mim porque eu errei uma informação hoje, ok, estava errada mesmo, mas não só eu, um monte de gente errou. E agora a gente já sabe mais detalhes, só que não muda o fato de que uma pessoa morreu no estádio e que, de novo, é um problema de organizadas”, completou.

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