Thaynara Og chora ao revelar que foi para a UTI após fazer lipoaspiração
Desabafo da influenciadora veio após a morte de Liliane Amorim, que teve complicações após uma lipoaspiração e faleceu aos 26 anos de idade
atualizado
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Após a morte da influenciadora Liliane Amorim, que não resistiu às complicações de uma lipoaspiração e faleceu neste domingo (24/1), várias personalidades decidiram falar sobre os riscos da cirurgia plástica.
Em um vídeo de desabafo publicado na noite de ontem (24/1), a digital influencer Thaynara Og revelou que passou por complicações e precisou ser internada na UTI depois de ter se submetido a uma lipo em março do ano passado.
“Sempre tive vontade de falar com vocês sobre, mas não tinha coragem, um pouco de receio e vergonha. Mas hoje tenho que contar sobre isso. Apesar de atender muitos padrões de beleza, sinto uma pressão estética sobre mim. Tenho minhas inseguranças, minhas insatisfações com meu corpo”, começou.
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Assim como muitas pessoas da “vida real”, a humorista reconheceu que se sentiu “seduzida” pela técnica usada pelo cirurgião que decidiu escolher.
“Acho que de tanto ver no Instagram, decidi fazer aquela técnica famosa que várias influenciadoras estavam fazendo. A técnica dele me seduziu, eu achei lindo. Na minha cabeça seria maravilhoso para mim também. Na época me ofereceram permuta, e eu não aceitei. Decidi fazer pagando, queria me colocar em posição de cliente que pode exigir e reclamar”, disse
De acordo com a influenciadora, após a cirurgia o médico não passou em seu quarto para detalhar como foi o procedimento. Quem a visitou foi uma anestesista, que não entrou em detalhes sobre o que foi feito no centro cirúrgico. Somente no dia seguinte o médico responsável pela lipoaspiração teria aparecido no quarto de Thaynara.
“Ele viu que no dreno estava saindo muito sangue e aí ele falou que não iria me dar alta naquele dia. ‘Estou feliz por estar te vendo corada, bem’, ele disse, sendo que eu não estava bem. Tanto é que todo mundo ficou se olhando, sem entender nada. Ele falou isso e foi embora”, relatou.
Os pais de Thaynara, além da irmã, estavam presentes no momento. E, como contou no desabafo, foi a inquietude da mãe, ao ver a filha pálida e quase desfalecida, que levantou o problema.
“Ela foi lá falar com um médico de plantão do hospital, o levou até o quarto e lá eles viram que eu tinha que ir para a UTI naquele momento”, lembrou.
A partir de então, os médicos começaram uma verdadeira em uma bateria de exames para identificar o que causou o sangramento em excesso. Thaynara precisou ainda receber duas bolsas de transfusão de sangue.
“Tudo isso muito rápido. Nesses dias na UTI, me senti muito mal. Eram dias que eu não saia da cama, tinha que fazer as necessidades ali, não podia andar e não conseguia dormir de tanta dor”, recordou, emocionada.
Toda a família da influencer sofreu com a internação. No dia que Thay subiu para o quarto, o pai precisou de atendimento no pronto socorro devido ao nervosismo. Além disso, a mãe da influencer também passou mal e a irmã teve gatilhos para crises de ansiedade.
“Me senti muito mal por essa situação, por ter colocado minha família nisso. Nunca mais eu quero voltar para aquilo”, desabafou.
A influenciadora ficou hospitalizada entre 6 e 7 dias, sendo a maior parte deles na UTI.
“Eu sei que intercorrências acontecem, mas o que mais me deixou mal foi que o dia que eu senti mais dor, e eu não conseguia dormir nem mesmo com muito remédio, eu não conseguia entrar em contato com o meu cirurgião. Sabe quando a pessoa marca uma cirurgia atrás da outra, eu não acho isso correto. Me senti culpada, presa naquela cama me perguntando por que fiz isso comigo”, disse.
“Eu boazinha, uma mulher adulta e informada me coloquei nessa situação. Eu ficava pensando assim: e se minha mãe não tivesse tido a iniciativa de brigar? Se eu não tivesse ido a tempo para a UTI? Eu poderia ter partido por uma besteira! Então isso mexeu muito com minha cabeça”, revelou.
Por fim, depois da alta, a recuperação pós-cirúrgica não foi fácil. Thaynara contou que a barriga ficou pontuda para o lado esquerdo e precisou se submeter a mais de 50 sessões de drenagem, enquanto o normal seria 10. O período coincidiu ainda com o isolamento social, o que a levou a se sentir ainda pior.
“Me sentia mal, arrependida. Minha primeira crise de ansiedade foi por causa disso. Mexeu muito com minha cabeça. Eu só fui melhorar em agosto. Não mexe só com o físico, mas com a saúde mental”, falou.
Apesar de, um ano após o procedimento, Thaynara precisar fazer um reparo na cirurgia, ela decidiu que não irá fazê-lo, não mais com a mesma equipe da primeira operação.