Thammy diz ter sido vítima de “fake news” ao apoiar CPI contra padre
Após ser criticado por apoiar a possível instauração da CPI contra o padre Julio Lancellotti, Thammy diz ter sido vítima de fake news
atualizado
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Após ser criticado por apoiar a possível instauração da CPI contra o padre Julio Lancellotti, que é acusado de comandar uma suposta “Máfia da Miséria”, Thammy Miranda afirmou que foi vítima de fake news e que o nome do sacerdote não estava no requerimento.
O vereador de São Paulo se defendeu dos ataques em uma entrevista ao jornal O Globo. Thammy Miranda afirmou que, se o nome de Lancellotti estivesse no documento, jamais teria assinado a favor da investigação.
“Defendo o trabalho dele. O padre está lá para ajudar as pessoas, nós estamos do mesmo lado. O que está acontecendo é uma grande fake news, o vereador [Rubinho Nunes, que iniciou a comissão] está fazendo campanha política em cima”, explicou.
“Acredito que 90% dos vereadores que assinaram não são contra o padre, assinaram com a intenção de proteger os usuários e as pessoas que moram em torno. Nossa intenção é de proteger e, inclusive, com a ajuda do padre”, completou.
Vale destacar que em agosto de 2020, após participar de uma campanha de Dia dos Pais da Natura, o filho de Gretchen foi atacado por políticos da extrema-direita e o padre, por sua vez, saiu em defesa do vereador.
“O que ofende a tal moral cristã? O pai trans que cuida de seu filho? Ou o abandono, a fome, o desrespeito, o veto ao auxílio emergencial às mães que criam seus filhos sozinhos?”, provocou o religioso.