Silvio Santos: cemitério reforça segurança e barra visitas ao túmulo
O Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, reforçou a segurança após o enterro do apresentador Silvio Santo, no último domingo (18/8)
atualizado
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O Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, reforçou a segurança após o enterro do apresentador Silvio Santo, no último domingo (18/8). O lugar não tem acesso liberado ao público e apenas seguidores da religião judaica podem entrar.
De acordo com o jornal O Globo, o cemitério reforçou o controle de acesso ao local, e até pessoas da comunidade judaica precisam provar que seguem a religião para entrar no local.
Rito judaico
Na tradição judaica, o enterro do corpo é feito sem ostentação. Segundo a Congregação Israelita Paulista, o objetivo é “frisar a igualdade de todos os seres humanos em sua morada final”. Assim, o enterro ocorre sem enfeites ou flores.
Ainda conforme a CIP, os judeus não cultuam os mortos. Assim, para evitar a idolatria, o local do sepultamento de Moisés é desconhecido.
Também não há o costume de exibição do morto em caixão aberto. Pela tradição judaica, a exibição do morto é considerada um “desrespeito ao falecido”, conforme cartilha do Cemitério Israelita de São Paulo. Assim que a morte é constatada, o corpo deve ser coberto por um lençol.
O corpo é sepultado ainda com uma mortalha branca e simples. Outra tradição é a de lavar o corpo antes do enterro. O ritual simboliza a purificação e uma homenagem prestada ao falecido.