Sete filhos de Sean Diddy Combs acreditam na inocência do rapper
Sean Diddy Combs foi preso no último dia 17 acusado de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição
atualizado
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Ao que tudo indica, as graves acusações contra Sean Diddy Combs não fizeram com que seus sete filhos saíssem do seu lado. De acordo com o TMZ, fontes afirmam que os herdeiros do rapper “apoiam e amam o pai”.
D’Lila e Jessie, filhas gêmeas de Diddy, mantém seu pai em oração diária e estão esperançosas que ele seja liberado da prisão, assim como informa o site. As jovens de 17 anos não teriam lido as acusações contra o cantor.
Freak-offs
De acordo com a acusação criminal, que conta com 14 páginas, o foco da investigação contra o cantor são as “freak-offs” organizadas pelo cantor. O termo designa a prática em que uma mulher e um garoto de programa participavam de uma verdadeira maratona de sexo, sob filmagens. Eram utilizados, de acordo com o documento, óleo de bebê e drogas.
Os vídeos seriam utilizados para impedir que qualquer pessoa denunciasse a ação, que teria o uso abundante de drogas e sexo coagido. De acordo com o governo do Estados Unidos, a prática era um “shows de horror” com “performances sexuais elaboradas e produzidas”. Os participantes ficavam tão exaustos e debilitados, que necessitariam de injetar medicamentos para se recuperarem.
“Os freak-offs são o núcleo deste caso, e os freak-offs são inerentemente perigosos”, classificou a promotora Emily A. Johnson, em audiência na semana passada.
O processo civil, feito por Casandra Ventura, ex-namorada de Diddy, apresentado no ano passado, diz que o rapper dirigia “freak-offs” em hotéis de luxo e a mandava derramar “quantidades excessivas” de óleo sobre seu próprio corpo e ainda recebia as instruções de onde tocar os garotos de programa. O cantor filmava e se masturbava.
“Ele tratava o encontro forçado como um projeto artístico pessoal, ajustando as velas que usava para iluminar os vídeos que gravava”, declarou.
Diddy nega acusações
Diddy se declarou inocente das acusações de tráfico sexual e conspiração de extorsão e informaram que as práticas não envolviam qualquer agressão sexual, nem “força, fraude ou coerção”, conforme o principal estatuto federal sobre tráfico sexual.
“Será que todo mundo tem experiência com intimidade dessa forma? Não”, contou Marc Agnifilo. “Isso é tráfico sexual? Não, não se todo mundo quer estar lá”, declarou, durante audiência.