Selton Mello diz que memes e internet são uma “espécie de terapia”
Selton Mello conversa com o Metrópoles sobre sua presença nas redes sociais e a colaboração que o meio de comunicação traz para a profissão
atualizado
Compartilhar notícia
Selton Mello é um homem cronicamente on-line. O ator se mostra presente nas redes sociais quando brinca com um concurso de sósias de Selton Mello e até diz que não ficaria em primeiro lugar, ou quando compartilha vídeos de fãs falando sobre sua trajetória no cinema e na TV. E ele garante: memes são como uma terapia.
“Sem dúvidas as redes sociais são muito interessantes. Por exemplo, eu adoro os memes, aquilo me diverte, me alivia da pressão do dia a dia. Gosto de esvaziar a cabeça com essas coisas engraçadas, funciona como uma espécie de terapia”, disse o ator, em conversa com o Metrópoles.
“O mundo já é muito duro, eu quero rir, quero ver os memes, estou nas redes só por conta disso”, completa o ator.
Ele ainda diz que, com o tempo, notou como as redes sociais poderiam impactar no seu trabalho: “Depois de muita resistência, percebi que o universo on-line é uma ferramenta fabulosa para divulgar meu trabalho, para todo mundo e para essa geração que não acompanhou meus filmes mais clássicos.”
Livro de Selton Mello
Não satisfeito em fazer sucesso nos cinemas como Rubens Paiva em Ainda Estou Aqui e Chicó em O Auto da Compadecida 2, Selton também embala os projetos deste ano com o lançamento da autobiografia Eu Me Lembro (Jambô Editora). A obra celebra quatro décadas de carreira e traduz memórias da família, dos amigos e a profundidade da relação do ator e diretor com a arte.
Fernanda Montenegro, Matheus Nachtergaele, Fernanda Torres, o diretor Guel Arraes, Lázaro Ramos, Marjorie Estiano, Jeferson Tenório e Fábio Assunção são alguns dos nomes que ajudam a revelar um Selton de coração aberto: a carreira consolidada, suas dores, alegrias e uma história repleta de encontros de alma.
“Acredito que meu livro seja um presente para os fãs. Acho que é isso que está fazendo com que o público procure tanto minha biografia para comprar, para presentear parentes e amigos. Minha vulnerabilidade está ali, e isso encontrou o coração dos leitores. Aqueles que admiram o meu trabalho, que se identificam de alguma forma comigo. É dedicado as pessoas sensíveis, porque escrevê-lo foi um processo de cura para mim”, disse à reportagem.