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Samara Felippo critica escola após denunciar racismo contra a filha

A atriz Samara Felippo denunciou que a filha, de 14 anos, foi vítima de racismo na escola na qual estuda

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Mulher branca com cabelos presos em rabo, veste blusa preta transparente com detalhes em prateado
1 de 1 Mulher branca com cabelos presos em rabo, veste blusa preta transparente com detalhes em prateado - Foto: Reprodução/ Instagram

Samara Felippo desabafou após denunciar um caso de racismo contra a filha Alice, de 14 anos. A adolescente foi vítima de racismo no Vera Cruz, instituição de ensino de alto padrão na zona oeste da capital paulista.

No desabado, feito nos stories do Instagram na noite desse domingo (28/4), ela apontou falhas nas políticas da escola. Além disso, disse que estava em um momento delicado e fazendo o que podia pela filha. 

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Samara ainda frisou que pode ter sido vítima de um estupro
Samara Felippo com as filhas, Lara e Alícia
Samara Felippo
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Atriz e produtora Samara Felippo

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Samara ainda frisou que pode ter sido vítima de um estupro

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Samara Felippo com as filhas, Lara e Alícia

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Samara Felippo

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“Eu estou no meio da turbulência, peço desculpas pelo silêncio momentâneo, estou digerindo [a situação] e acolhendo minha filha. Já venho contar todo furor de sentimentos que está passando aqui dentro e com notícias atualizadas”, começou Samara em texto. 

Ela aproveitou para agradecer às pessoas que demonstraram apoio para a filha e pontuou a importância da pauta. “Deixo todo meu carinho pelo acolhimento de todos que vieram em dar apoio. Racismo é crime e vou até o final para que seja aplicada a lei perante um crime.”

A atriz ressaltou ainda a falta de atenção da escola e levantou um questionamento. “Precisa uma criança/adolescente preta ser humilhada para a escola enxergar que suas políticas antirracistas falharam miseravelmente?”, finalizou.

Filha de Samara Felippo é vítima de racismo em escola: “Choro doído”

A filha mais velha da atriz Samara Felippo – que é negra, tem 14 anos e estuda no 9º ano – foi vítima de racismo no Vera Cruz, instituição de ensino de alto padrão na zona oeste da capital paulista. Em comunicado interno, o colégio reconheceu a agressão e suspendeu as alunas responsáveis.

O caso de racismo aconteceu na última segunda-feira (22/4). Segundo Samara Felippo, duas alunas da mesma série roubaram o caderno da sua filha, arrancaram todas as páginas de um trabalho de pesquisa e escreveram a frase “cu preto”. O caderno foi devolvido para o Achados e Perdidos em seguida.

A atriz escreveu sobre a ocorrência em um grupo de pais do Vera Cruz no WhatsApp. “Ainda estou digerindo tudo e, talvez, nunca consiga. Cada vez que olho o caderno dela ou vejo ela debruçada sobre a mesa, refazendo cada página, dói na alma. Choro. É um choro muito doído. Mas agora estou chorando de indignação também”, registrou.

De acordo com Samara, os “atos hostis e excludentes” contra a sua filha “vêm sendo cada vez mais violentos e reincidentes” na escola. A atriz relata que a estudante já era “excluída de trabalhos, grupos, passeios”, mas “aceitava qualquer migalha e deboche” porque “queria fazer parte de uma turma”.

Acusada de racismo contra filha de Samara Felippo sairá de escola

Os pais de uma das alunas acusadas de praticar racismo contra a filha mais velha da atriz Samara Felippo decidiram retirar a filha do Colégio Vera Cruz, instituição onde o caso aconteceu. A escola de elite é localizada na zona oeste de São Paulo.

A decisão foi anunciada em uma carta enviada em um grupo de pais da escola nesta segunda-feira (29/4). Nela, o casal admite que sua filha, junto com outras colegas, participou de “uma violência injustificável” contra a filha de Samara, que é negra.

Ela e outra aluna teriam furtado o caderno da colega, arrancado todas as páginas de um trabalho de pesquisa e escrito a frase “cu preto”. Os pais afirmam que a menina já se desculpou com a vítima, e eles mesmos também se desculparam pessoalmente com a atriz. Diante do ocorrido, a casal optou por retirar voluntariamente a filha da escola.

“É uma decisão muito doída para todos nós, por tudo que a escola representa nas nossas vidas”, eles escreveram na carta.

Os pais negam que a filha seja reincidente em acusações de racismo e dizem que ela “nunca teve denúncias prévias de mau comportamento”. A menina tem 13 anos e estava suspensa das atividades escolares do Vera Cruz por tempo indeterminado desde que o caso veio à tona.

No texto, o casal diz ter recebido com susto o relato dado pela própria filha, que admitiu ter cometido a agressão, e que estão enlutados com o caso. A família afirma participar do Projeto de Educação para Relações Étnico Raciais desenvolvido pela escola, e lembra que este não é o primeiro caso de violência racial a acontecer no Vera Cruz e nem é um caso isolado nas escolas da capital.

“O episódio deixa claro que ainda há um longo e árduo caminho pela frente para enfrentarmos o racismo estrutural, dentro e fora de nossas casas”, o casal escreveu.

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